Friday 28 December 2012

O melhor do ano em ((o))eco: Fotografia

eco
http://www.oeco.com.br/retrospectiva-2012/26770-o-melhor-do-ano-em-oeco-fotografia?utm_source=newsletter_592&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco


Além das imagens capturadas pelas lentes de Margi Moss, Adriano Gambarini, Victor Moriyama e Enrico Marone, para citar alguns de nossos craques, também abrimos as páginas de ((o))eco para novos talentos. E eles nos surpreenderam ao nos presentear com imagens em super alta velocidade, close-ups do mundo submerso e a sensibilidade de captar a seca e a cheia nos rios amazônicos.

O planeta visto da Estação Internacional Espacial

Entre junho e novembro de 2010 o astronauta norte-americano Douglas Wheelock fotografou e enviou via Twitter várias fotos de nosso planeta, mostrando suas belezas e as ameaças que enfrenta.
O primeiro mergulho de Gavião

Gavião passou 10 anos amarrado com um cabo de aço. Quando viu tanta água não sabia se nadava ou parava para beber. Foto: Carolina Mourão
A mais incrível imagem do nosso planeta

A primeira imagem de nosso planeta foi feita em preto e branco. A última é a mais incrível imagem em alta definição da Terra que existe.
Imagens mostram passo a passo da criação de um urutau

Ensaio fotográfico em solo boliviano mostra os primeiros dias de vida de uma das aves mais enigmáticas e solitárias da Amazônia e do mundo.
No Dia da Terra, os verdes vistos do espaço

Neste Dia da Terra, ((o))eco selecionou uma série de fotos de satélite que mostra os tons de verde de nossa pequena bolinha azul.
Vitória dos Ruralistas com sorriso ecumênico no final

Marco Maia (PT-RS) posa junto com Paulo Piau e outros membros da bancada ruralista, a qual conseguiu aprovar o Código Florestal que queria. Foto: J.Batista/Agência Câmara
A presença do homem vista do espaço

Ilhas artificiais, plantações no meio do deserto, milhões de luzes que iluminam a noite. Do espaço podemos ter uma visão mais ampla de como o homem é capaz de modificar o planeta.
Índios Xavantes, desterrados e esquecidos

A história dos Xavantes é de expulsão de suas terras originais pelo próprio governo, e a luta para reavê-las há 20 anos, desde a Rio92.
Dilma vira “Uncle Sam” em protesto na Avenida Rio Branco

Presidente foi um dos principais alvos do protesto desta quarta-feira (20), no Centro do Rio de Janeiro, que reuniu 50 mil pessoas.
Todas as tribos da Cúpula dos Povos

Longe do Riocentro e dos chefes de estado, a Cúpula dos Povos é aberta para todos. Para índios, para quem quer protestar, para quem quer dançar Maracatu.
Água potável é ouro no Haiti pós terremoto

O tremor devastou o país, mas apesar do sofrimento e da falta de acesso a serviços básicos, o haitiano sabe se adaptar e continuar sorrindo.
Testemunha do “Ciclo das águas” no estado do Amazonas

A cheia e a seca se sucedem, cada vez mais intensas, mostram os recordes. Presenciamos mudanças climáticas que nos surpreendem a cada ano.
Fotografia de alta velocidade “congela” movimento de animais

A natureza desvendada na fração impossível do bote da cascavel ou da aranha que ataca a mosca, até as asas congeladas de uma bela ave.
“Olhares selvagens”, um passeio pela biodiversidade amazônica

A maior floresta tropical do planeta é também a mais biodiversa. Ela abriga milhões de espécies, das quais milhares ameaçadas pelo homem.
Cara a cara com o mundo submerso

A fotografia subaquática é um desafio de plano e improviso, distâncias curtas, empurrões de baleias e busca de sintonia com os animais.
Enraízo meus pés no mundo das árvores

As árvores são os seres mais evoluídos. Se são capazes de viver mais de 2 milênios, certamente 'sabedoria' tem correndo em sua seiva.
Retratos do CBUC

No CBUC 2012 ((o))eco teve o prazer de conviver com boa parte da comunidade ambiental brasileira. Eis a nossa memória fotográfica do evento.
A história da minha paixão por cavernas

Cheguei à fotografia através do curso de espeleologia. Foi dentro das cavernas que comecei a aprender os mistérios da sombra e da luz.
Os rios brasileiros fotografados por astronautas

Desde a década de 1960 os astronautas fotografam o nosso planeta. Veja uma seleção de fotos de rios brasileiros feitas por eles nos últimos 30 anos.
As borboletas da Floresta Amazônica em fotos

Confira borboletas de diferentes cores, desenhos e tamanhos, todas fotografadas durante a expedição Cicloamazônia, travessia de bicicleta pela Transamazônica.

Fotógrafo retrata realidade secreta de grupo nômade com leis baseadas no amor

hypeness
http://www.hypeness.com.br/2012/12/fotografo-retrata-a-realidade-secreta-de-grupo-nomade-com-leis-baseadas-no-amor/



Fotógrafo retrata realidade secreta de grupo nômade com leis baseadas no amor


por Jaque Barbosa
@jaksbarbosa

amorcomunidadefotografia


Dentro do Rainbow Gathering, fotografias não são permitidas. O fotógrafo Benoit Pailléconseguiu uma brecha por participar há sete anos do grupo nômade que tem suas leis baseadas em conceitos hippies de amor, harmonia, paz, liberdade e cuidado com o planeta, como uma alternativa à cultura popular do capitalismo e do consumo. As pessoas pertencentes ao grupo vivem em comunidades temporárias e realizam encontros que já ocorreram na Espanha, no México e no Canadá. Paillé conseguiu captar a beleza daqueles a quem se refere como seus irmãs e irmãos e nos presenteia com belíssimas fotografias repletas de cores, de luz e de sentimentos bons.

Algumas coisas que são interessantes de se reparar nas fotos, comparando o estilo de vida deles do nosso estilo urbano:

- Não há obesos, o corpo deles é moldado sem precisar de dietas ou academia;

- Eles vivem a vida em lugares paradisíacos;

- Eles são estilosos, mesmo sem consultar revistas de moda;

- As crianças parecem mais saudáveis do que muitas que vivem nas cidades (mesmo sem pediatras!);

- Eles não trabalham para acumular dinheiro, trabalham para suprir suas necessidades diárias.

Uma prova de que a vida pode ser vivida do jeito que a gente escolher.




 
 
 
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Tuesday 25 December 2012

O melhor do ano em ((o))eco: Amazônia

eco


2012 foi um ano em que ((o))eco ousou e lançou o InfoAmazônia, um projeto de geolocalização que tem a Internews, a CDKN, Development Seed e a Knight Foundation como parceiros. Lançado na Rio+20, o Infoamazônia apresenta ao leitor uma mapa da Amazônia sobre o qual podem ser sobrepostas várias camadas. Entre elas, desmatamento, fogo, mineração, hidrelétricas e distribuição de gado. Cada vez que o leitor escolhe qual camada quer visualizar, o mapa da Amazônia passa a apresentar os locais e os dados do assunto escolhido. O projeto continua a tradição de ((o))eco de compreender a Amazônia e os 9 países que ela abarca como um bioma único e não como fragmentos de nações separadas.

Amazônia maranhense requer atenção para continuar existindo

Floresta amazônica do Maranhão reúne rica biodiversidade. No entanto, região sofre com ações predatórias e carência de informações.
InfoAmazonia mostra a grande floresta como você nunca viu

Nova plataforma de geolocalização permite mapear reportagens sobre a região e acumular dados de desmatamento, incêndios e mineração.
Cacique de cocar, terno e iPhone comercializa carbono

Filho da Amazônia, líder Suruí conecta-se ao mundo da tecnologia e ganha fama aprovando projeto pioneiro de venda de créditos de carbono.
Pesca do Piracatinga agrava matança de botos cor-de-rosa

Pedaços de boto são usados como isca. Piracatinga, peixe chamado de urubu d’água, mudou de nome para atrair consumidores em Manaus.
Guardiões da floresta: Índios colombianos gerem suas terras

Indígenas da Amazônia colombiana foram à Rio+20 para defender seu direito de propriedade e afirmar que fazem uso sustentável da floresta.
Um passeio virtual pelo Rio Negro

Passeie pelas margens do Rio Negro sem sair de casa através de fotos em 360 graus disponíveis no Google Maps.
Cicloamazônia: primeira fase do projeto concluída

De bicicleta, eles concluíram uma das maiores expedições jornalísticas recentes: um percurso de 1,3 mil km no coração da Amazônia.
Tatiana e a despedida do arco-íris

Tatiana de Carvalho, do Greenpeace, faleceu neste domingo. Sua vida foi inspiradora, dedicada a causas como o fim do desmatamento amazônico.
Direto do Nortão: a cidade que um dia foi floresta

((o))eco chega a Sinop, no arco do desmatamento, para acompanhar a operação Soberania Nacional de repressão, do Ibama e Polícia Federal.
Amazônia sob Pressão

A Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georeferenciada (RAISG) lançou o mais completo panorama já realizado sobre as ameaças atuais sobre a conservação da maior floresta tropical do planeta.
Andes Agua Amazonia

Embora diferentes, as montanhas andinas e as florestas amazônicas são parte de um mesmo sistema: a água nascida nos cumes percorre quilomêtros e inunda as planícies alimentando as matas mais biodiversas do planeta.

Thursday 20 December 2012

WETLAND MONSTERS – STORIES FROM THE CEPA ELIST

RAMSAR CEPA
Communication, Education, Participation and Awareness - CEPA
http://www.ramsar.org/cda/en/ramsar-activities-cepa/main/ramsar/1-63-69_4000_0__

RAMSAR SITE
http://www.ramsar.org/

FUNDACIÓN MONTECITO
http://fundacionmontecito.blogspot.com.br/2012/12/monstruos-de-humedales.html

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WETLAND MONSTERS – STORIES FROM THE CEPA ELIST
DECEMBER 2012


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e8/Tarasque_float_%28front%29.jpg

Kappa water imp 1836.jpg

This is a summary of an interesting discussion topic on the CEPA elists (in English, French and Spanish) following a request from Felipe Velasco for information about wetland monsters for their potential use in raising awareness about wetlands. There are many references below shared by list members from all over the world of the existence in folklore of wetland creatures, good ones, bad ones and everything in between. While some people are enthusiastic about wetland monsters others warn that in some particular cultures, and in some sectors of society (for example rural versus urban) using these for communication purposes may be insensitive and unlikely to succeed. Others feel there is potential to use these monsters in positive ways to benefit wetlands.

Whatever you believe, the many posts reproduce below present a significant resource for monster enthusiasts and an opportunity to draw upon these for communication purposes. Thanks to all of you for your responses.

The request for information  sent to the list:

Hi wetland-monster lovers! Well, I am new to wetland monsters and have begun with the Lake Tota monster (more here http://es.wikipedia.org/wiki/Monstruo_del_Lago_de_Tota) which  is probably even older than the famous Nessie, the Loch Ness monster.   I hope you are also a wetland monster lover since it is good to keep our ‘child spirit’ alive.

I believe these kinds of stories may help to build awareness about our wetlands and they can be a powerful tool for education for children at wetland centres and schools. Our Lake Tota monster has been referred to since 1652, but he (or she!) has been sleeping for many years. Now we plan to bring him back to life again as a wetland mystery attraction - and as a 'metaphor for current wetland threats'. 

Perhaps we can set wetland monsters in a worldwide context so my question to CEPA list members  is this - do you know other wetland-monster stories or legends (apart from Nessie or the Lake Tota monster) and can you supply some weblinks to more information?

Felipe Andrés Velasco (favelasco@fundacionmontecito.org)
 Director, Fundación Montecito (FMontecito) Sogamoso, Colombia

The responses from CEPA list members

1. Grégoire Macqueron  
Chargé de mission Zones humides, Zones Humides Infos
Correspondant ONG pour la CESP de Ramsar en France

The first marsh monster which come to my mind is the Lernaean Hydra, killed by Heracles (http://en.wikipedia.org/wiki/Lernaean_Hydra).
In France, we also have the Tarasque (http://en.wikipedia.org/wiki/Tarasque) , the Gargouille of Rouen (http://www.france-pittoresque.com/spip.php?article440) and many others dragons & vouivres which lived in marsh and was killed by saint people  most of the time.

In french, a festival monstrously funny where monsters are invited to Leman Lake: “Eaux monstres” (a pun between “water monster” and “Help! Monster”).

I don’t know if it can be useful, but there are many stories in France on such monsters.

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2. David A. Stroud 
Senior Ornithologist, UK Joint Nature Conservation Committee

And don’t forget Swamp Thing!

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3. Harban Singh, Malaysia 

While this monster thing sounds interesting & maybe a way to attract more visitors to the wetlands watch the reverse too. In some nations and cultures, people are very superstitious & monsters may be a taboo word and because of the "adverse effect of monsters perception" may even stop visiting wetlands.
Be discerning & discreet huh!!
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4. Namakula Regina Ceali 
CEPA Gov Focal Point, Wetlands Management Department, Uganda

In my case I am still establishing the equivalent of Wetland Monsters in Africa and particularly in Uganda and how it would impact on our young generation.
The impact may defer depending on the background of the 'audience'. While some in the urban setting and in high class life may have fun getting such story, a person from the rural setting may respond different. BUT-this is worth trying and testing. Am also waiting to hear from other folk.

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5. Jenny Lonnstad 
CEPA Gov Focal Point, Advisor, Swedish Environmental Protection Agency

In Sweden we have the monster ”Storsjöodjuret” (literally “The Great-lake monster”living in Storsjön (the great lake). The first written record is from 1635, but the legend is probably older. The monster has also been a locally protected species by a legal decision 1986-2005!

http://en.wikipedia.org/wiki/Storsj%C3%B6odjuret (in English, with links to other monsters)

http://www.jamtli.com/8169.storsjoodjuret.html  (translation to a number of languages, choose in the box where it says “svenska”, unfortunately the name of the languages is in Swedish but they are often similar to the English ones, Spanish=spanska.

http://www.ungafakta.se/mysterier/monster/sjoodjur-fler.asp#  (the site include a number of wetlands monsters, unfortunately in Swedish but names of lakes, monsters and countries might be identified)

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6. Stefan Bohórquez G. 
Punto Focal Civil Ramsar, Ecuador

Existe en Ecuador un complejo de lagunas alto-andinas conocidas como Ozogoche y situadas dentro del Parque Nacional Sangay- donde no se habla de un monstruo, pero sí de leyendas acerca del suicidio que cometen pájaros migratorios –conocidos acá como Cuvivíes (Bartramia Longicauda)- en ofrenda a SUPAY, el Dios-Diablo de los indígenas de la zona, siempre la tercera semana del mes de septiembre.
Estas leyendas son anteriores a conquista de nuestros territorios por los españoles y algunas versiones cuentan de columnas de aguas que se levantan para capturar en vuelo a las aves.
Lo cierto es que ese fenómeno ocurre cada año en las lagunas de Ozogoche y la explicación tiene que ver con la fatiga que sufren las aves en el páramo ecuatoriano, cuando ascienden a más de 3.800 metros de altura, en su viaje hacia Chile. Los indígenas de la zona han establecido rituales acerca de este evento y recogen las ves que llegan flotando hasta las orillas para su alimentación, como si fuese una ofrenda, a su vez, que hacen los dioses a los habitantes de la zona.
Fragmento de un relato de ancianos del lugar:
“A mediados de septiembre se daba el día del tributo sagrado. El cielo se tornaba gris y en los montes, el sonido del viento se opacaba con los aullidos del lobo; el supay (diablo) se quejaba como ashcu (perro). De pronto surcaban el espacio cientos de cuvivíes (aves) con su inconfundible canto de dolor y, en un instante indeterminado, se precipitaban a las heladas aguas en un tributo ancestral, cósmico y misterioso. A la mañana siguiente, los campesinos recogían en canastas y costales los cuerpos de las aves suicidas de las orillas de las lagunas del Cuyo, Atillo y Ozogoche”.

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7. Shelley Cant-Woodside 
Bahamas National Trust

I have to agree with the concerns raised by Harban Singh from Malaysia. I try very hard to reduce the negative impacts that these “monster” stories have had on the perception of wetlands and blueholes in the Bahamas. People regard them as dangerous places that should either be filled in or caged from the public.

 In our country there is a bit of a culture where parents tell children horrifying stories about natural areas to keep them away from these places, it is used as a form of control. As a result it has had a negative perception on wilderness as a whole. It is something that I have to counteract everyday.

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8. Kim Diana Connolly  
CEPA Gov Focal point, Professor of Law, SUNY Buffalo Law School, NY, USA

What an interesting discussion!
Here in the United States (where I am honored to serve on the US National Ramsar Committee) there is a lot of anti-wetland rhetoric at a political level.  I would wonder if a public discussion of fanciful wetland monsters would serve to intrigue people/voters, or be used as part of the negative campaign against these valuable resources in some way.  

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9. Michèle Sato 

in the brazilian amazonian there is a big snake called ANACONDA - mainly in the amazon river. most of people tell terrible histories about it, however, local communities believe it protects the water.

here in mato grosso, also amazonia, but there is another ecosystem called pantanal (brazilian wetland - ramsar) there is a huge worm called MINHOCÃO (big worm). people tell us it also protects the water. 

there many other mythologies, but in relation to monster and water ANACONDA and MINHOCÃO are very traditional. you may find some pictures and histories (portuguese) at:

legends, myths and folks in brazil USUALLY help the nature, they are all connected and benefit the environment. even the monster, they are scared to the people who destroy the nature.

i work with indigenous mythology and for them, myth is not a lie -- neither children story. for the indigenous, myth is existence. the cosmologies and believes based on myth are VERY MUCH important!

besides, the myth helps to give a sort of mystery and may call the attention of the tourists. well, at least in brazil!

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10. Christine Prietto 
CEPA NGO Focal Point, Australia

What about Kappa, the Japanese River Monster?


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11. Brij Gopal and D.P. Zutshi
India

In India, according to a legend, Kashmir valley was originally a lake, known as “Satisar”. In the lake resided a (monster) demon ‘Jalodbhava’ who caused great distress to people in the neighbourhood. People requested the sage, Rishi Kashyap to save them from the demon. The sage cut a deep gorge in the northwest and drained the lake, eventually killing the demon. Later, the descendants of Kashyap Rishi inhabited the valley that was hence named Kashmir. 

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12. Rebecca D’Cruz 
Malaysia

Here in Malaysia, we have our own lake monster in the country's second largest natural lake:

Chini Lake

Tasek (Lake) Chini Giant Snake 

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13. Shirley Bethune 
CEPA NGO Focal Point, Namibia

We don’t [have water monsters] but I know Sweden does in a lake near Orsa I think, maybe a Swede can give you the details - they even have a young one in a jar in the museum ...  Regards from Namibia, the land of dry lakes.

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14. Guillermo Federico Lingua 
CEPA Government  Focal Point, Grupo de Trabajo sobre Recursos Acuáticos, Coordinador, Argentina

Aquí les adjunto un link a una página que describe muy bien la situación de nuestro “Nahuelito” o como lo  llamaban los habitantes originarios  “El Cuero”; un misterioso monstruo que habita o habitaba en el Lago Nahuel Huapi (Provincias de Río Negro Neuquén, Argentina).


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15. Katie Belfuss 
Wisconsin Wetlands Association, USA

Thanks for offering to put together a summary of the responses to this monster post.  I'll be glad to have that, as I'm working to find someone to write an article for our newsletter about these posts for our Halloween newsletter issue next fall.  How fun!  Interesting how different (yet how similar) some of these traditions are.

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16. Patrick Lynch 
Executive Director, FUTALEUFÚ RIVERKEEPER,   http://www.futaleufuriverkeeper.org/

Como dijo Guillermo, tenemos acá en Chile tanto en Argentina la historia del Cuero, que se llama en mapundungun Trelke Wekufe. Claro que hay una discurso amplio sobre el origen de este monstruo, pero por ahora es muy conocido por todo lado en esas zonas.

También el autor Austin Whittall publicó un articulo en inglés sobre El Cuero y otras especies en la Patagonia: http://patagoniamonsters.blogspot.com/2010/01/all-you-ever-wanted-to-know-about-cuero.html.

Entre otros puntos que vale la pena mencionar, creo que uno que puede ser muy importante de ampliar es el punto que hay muchos lugares (humedales, ríos, lagos aislados como en la cordillera de los Andes) que son muy pocos investigados, por eso existe varias leyendas y explicaciones no científicos que a veces duran por siglos en la conciencia y la cultural de la zona y da su fuerza a los sueños de asimismo. Entonces la idea de cada 'monstruo' puede ser un tesoro para un país incluso si es peligroso o da miedo a la gente, creo que es muy fuerte, porque ofrece una oportunidad de que llega otra gente del extranjero para investigarlo y ver con sus propios ojos cual es la situación real. Cada país debe celebrar esos monstruos y diseminar las historias, para fortalecer la investigación y colaboración en desarrollar y proteger sus zonas acuáticas junto con académicos, artistas y otros profesionales hasta todo tipo de aventurero. Igual nosotros como ambientalistas podemos pensar en como podemos lograr nuestros objetivos de conservación y protección ambiental gracias a los monstruos los cuales habitan en los cuerpos de agua.

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17. Rahat Najam 
Environment specialist, WSIP-PCMU, Pakistan

We have many wetland monsters and legend stories like one beautiful lake in northern areas of Pakistan. Lake safe ul mulk which is called as fairy mountains lakes. It is a myth that on 14th of every full moon the fairies coming down in the lake and perform dances. Locals reported that they are witnessed. Many newly married couples try to visit this lake as honey moon place. It still has magical beauty. Beside that it is the myth that blind river indus dolphin was a beautiful women and she was punished By head of village and she become blind dolphin. I will search similar other stories will share with all colleagues.

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18. Jorge Liotta 
Museo de Ciencias Naturales, Buenos Aires, Argentina, https://sites.google.com/site/museoscasso/

Quisiera compartir con ustedes otra historia de monstruos de humedales. Ésta es una ampliamente conocida, y que goza de buena salud en la cultura ribereña del río Paraná.
Se trata del Yaguarón, ser gigante con cabeza de perro, cuerpo de serpiente y cola de pez, que habita en cuevas bajo el río. Provoca derrumbes y devora animales y personas. Emite profundos bramidos y rugidos.  Encontrarán muchas referencias en la web.  

Es tan emblemático en nuestra región, que en la ciudad donde vivo (San Nicolás de los Arroyos), tenemos un arroyo, un barrio, un grupo de ballet, un hotel y un restaurante con ese nombre. El “monstruo” ha dado tema además, a varias exposiciones de plástica, poemas, novelas y aun excelentes obras de títeres.
Varios autores narran la leyenda, y destaco sobre todo un libro generado por la Fundación Óga: “Mitos y leyendas del río, el campo y la ciudad”, de Damián Voglino (Editorial Continente). En él se transcriben entrevistas hechas por el autor a pobladores de la región, quienes relatan experiencias y encuentros referidos a éste y a otros seres de los humedales del delta del río Paraná.
Todos los años, una cantidad de docentes utilizan a la leyenda del Yaguarón como material para sus clases, y muchos escolares disfrutan de la narración de la historia en las visitas guiadas que efectuamos en el Museo de Ciencias Naturales "Rvdo. P. Antonio Scasso".

Una aclaración: no creo que debamos reducir estos elementos a ser parte de nuestro “espíritu infantil”. Temo que catalogando de este modo a los seres sobrenaturales de los humedales no logremos más que caricaturizarlos, y desperdiciemos así uno de nuestros vínculos ancestrales y profundos con los ambientes regionales. Muchas representaciones y seres forman parte de las culturas de los pueblos originarios, así como de la nuestra (criolla), y opino que deben ser respetados como tales.

19. Makiko YANAGIYA 
CEPA Gov Focal Point, Nature Conservation Bureau, Japan

Just for your reference,
Here in Japan, we have “Kappa” as the original monster lives in wetland.

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20. Irina Kammenova 
CEPA NGO Focal Point, WWF Russia

There is an interesting list of various creatures, both good and evil in regard to human beings, inhabiting wetlands all over the world: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_piscine_and_amphibian_humanoids
Perhaps, it is not even complete. I know that in Slavic mythology, there are also creatures who live in peatlands called ‘bolotnik’, ‘bagnik’, ‘orzhavinik’ and ‘virovnik’.

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21. Nathalie Fearon 
CEPA Gov Focal Point; Manager, Public Education and Corporate Communication
National Environment and Planning Agency

Jamaican folklore includes River Mumma, a female water spirit who it is said guards the source of many of our rivers. She may sometimes be seen sitting on a rock in the river, combing her hair with a golden comb. She sometimes leaves her comb on a rock, to entice victims whom she then draws into the water.

During slavery, sacrifices were made to the River Mumma in times of drought, or when someone wanted to cross the river she was guarding. The fish form that part of the river would not be eaten, as these were said to be her children.  River Mumma is often associated with the legend of the Golden Table, one of the popular Jamaican folk tales.

The Legend of the Golden Table states that a table of pure gold lies at the bottom of certain rivers, usually at the river head (source). It rises briefly to the surface from time to time, usually at noon.  It is said that those who see the table become obsessed with the desire to obtain it. However, any efforts to do so usual ends in disaster.

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22. Christophe Tourenq
Banrock Station Ramsar Site, Wetland Manager, Australia
www.banrockstation.com.au

Very interesting topic!

In Australia, along the Murray River, lives the bunyip, or kianpraty, a large mythical creature from Aboriginal mythology, living in swamps, billabongs, creeks, riverbeds, and waterholes http://en.wikipedia.org/wiki/Bunyip


Interestingly, Bazza the Bunyip is nowadays the main character of an eco-campaign to raise awareness and educate the community about the importance of protecting SA’s lifeline, the River Murray!

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COP11banner_RamsarSandra Hails
CEPA Programme Officer 

Ramsar Convention Secretariat
28 rue Mauverney, CH-1196 Gland (Switzerland)
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