Thursday 22 March 2012

CNPq estabelece novos critérios de avaliação

fapemat
http://www.revistafapematciencia.org/noticias/noticia.asp?id=321


CNPq estabelece novos critérios de avaliação
22/03/2012 10:46
O sistema de informações da Plataforma Lattes reúne cerca de 1,8 milhões de currículos, sendo 8% de doutores e cerca de 13% de mestres, e quatro mil instituições cadastradas.
Inovações nos projetos e pesquisas e iniciativas de divulgação e educação científicas são os novos critérios de avaliação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) para os pesquisadores. Isso significa que o pesquisador não deve mais se preocupar apenas em desenvolver seus estudos, é preciso fazer com que sua produção traga avanços e alcance a sociedade.  Na prática, a pontuação para publicação de resultados de estudos de pesquisa deixa de valer apenas para os periódicos especializados.
O sistema de informações da Plataforma Lattes reúne cerca de 1,8 milhões de currículos, sendo 8% de doutores e cerca de 13% de mestres, e quatro mil instituições cadastradas. Ele é relevante não só para as atividades operacionais de fomento do CNPq, como também às ações de fomento de outras agências federais e estaduais.
“Acredito que todos docentes pesquisadores doutores da UNEMAT estão cientes que a produção científica é uma prioridade e que a atualização do Lattes é hoje fundamental no Brasil. Todos os editais de financiamento de projetos de pesquisa, pós-graduação e /ou estruturantes da CAPES, CNPq e FINEP somente aprovam projetos cujos coordenadores e equipe possuem um relevante Qualis. Inovação é a nova Meta Nacional, porém não é alcançada sem uma forte produção científica. A transferência de tecnologias, por exemplo, na relação Universidade/Empresa deve ser fomentada”, avalia a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), Áurea Ignácio, que enxerga as mudanças de forma positiva.
A Universidade Federal de Mato Grosso já possui iniciativas de divulgação daquilo que é produzido em seu interior, como a revista UFMT Ciência, o programa televisivo UFMT.Ciência e a própria revista Fapemat Ciência. O Conselho Editorial da revista UFMT Ciência se reuniu na última sexta-feira para definir os assuntos a serem abordados em sua próxima edição, que marca o retorno da publicação este ano.  “Essa revista começou no fim de 2010 e foi muito bem recebida pela sociedade mato-grossense, principalmente por alunos e professores das escolas secundaristas de todo o Estado. Nós recebemos várias solicitações de um número maior de exemplares, inclusive uma cobrança pela continuação do projeto”, diz o vice-reitor da UMFT, Francisco Souto.
A revista UFMT Ciência circulou com três edições e já prepara a quarta edição.  “Agora estamos retomando os processos e faremos todos os esforços para termos o recurso para fazermos novas edições. A orientação do Ministério da Educação (MEC) através do seu órgão da pós-graduação para que iniciativas deste modo de divulgação e popularização da Ciência sejam incentivadas, representando um peso maior até mesmo nos marcadores de sensometria do MEC, é mais uma razão para que a gente continue investindo na revista e a mantenha em ótimo padrão, como foi no ano anterior”, completou Francisco. 
As informações sobre inovações e projetos de divulgação ficarão disponíveis na página do currículo lattes do pesquisador na internet em duas novas abas específicas, que devem entrar no ar após a inauguração do novo portal da agência do Ministério da Ciência e Tecnologia, programada para sua data de aniversário, em 17 de abril. A Assessoria de Comunicação Social informa que estão sendo desenvolvidas áreas de acesso para atender públicos específicos, como estudantes, pesquisadores e empresas. “A gente tem muitas publicações na área de divulgação e com certeza essa nova modalidade dentro do currículo lattes vai permitir também a vinculação de revistas científicas como as da UFMT. Então isso é extremamente positivo para que a gente possa difundir ainda mais as nossas publicações via currículo lattes. Isso traz como benefício para a sociedade o maior conhecimento do que está sendo pesquisado e desenvolvido dentro da universidade e é uma forma de estabelecer uma maior conexão, uma maior comunicação entre sociedade e universidade”, considera o pesquisador e membro do conselho editorial da Revista UFMT Ciência, Joanis Tilemahos Zervoudakis. 
Priscila Kerche / Foto: Divulgação

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