Tuesday 19 November 2013

Justiça da Rússia libera sob fiança ativista brasileira do Greenpeace

folha spaulo

19/11/2013 - 08h30

Justiça da Rússia libera sob fiança ativista brasileira do Greenpeace

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
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A Justiça da Rússia liberou nesta terça-feira a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, 31, que fazia parte do grupo de ativistas do Greenpeace preso no país desde setembro. A ambientalista participou da ação que interceptou uma plataforma de petróleo russa no mar Ártico.
A informação foi confirmada pela organização em sua conta no microblog Twitter. Para deixar a cadeia onde está em São Petersburgo, ela terá que pagar uma fiança de 2 milhões de rublos (R$ 141 mil).
Maciel será a primeira estrangeira a ser solta, após o tribunal da cidade ter autorizado a soltura do porta-voz Andrei Allakhverdov, da médica Yekaterina Zaspa e do fotógrafo Denis Siniakov, ambos russos.
A liberação de Maciel acontece em meio à reavaliação das prisões preventivas dos ambientalistas, que foram indiciados por vandalismo pela tentativa de invasão de uma plataforma da estatal petroleira Gazprom, em 18 de setembro.
Evgeny Feldman/Associated Press
Ativista brasileira Ana Paula Alminhana Maciel sorri ao ser escoltada após conseguir liberdade sob fiança na Rússia
Ativista brasileira Ana Paula Alminhana Maciel sorri ao ser escoltada após conseguir liberdade provisória na Rússia
O barco em que estava o grupo, o holandês Arctic Sunrise, foi apreendido e os ativistas foram encaminhados inicialmente para a cidade de Murmansk, no litoral norte russo, onde ficaram presos até a semana passada. Na primeira imputação, os ambientalistas foram acusados de pirataria.
O tribunal russo deverá avaliar os outros casos até o fim da semana, pouco antes de vencer o prazo da prisão preventiva, no domingo (24). Até o momento, apenas o australiano Colin Russell teve a prisão prolongada e deverá ficar na cadeia até 24 de fevereiro.
A defesa tentou pedir fiança ou prisão domiciliar em um hotel de São Petersburgo, mas as duas proposições foram recusadas pela juíza Alla Yermakova. Para a magistrada, o australiano pode atrapalhar a investigação ou deixar o país.

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