Tuesday 18 November 2008

IVAN



















Compor a grande roda, este círculo de aprendizagens
É sentir-se integrado com o visível e o invisível,
guiado pela irreverência de Exú

É beber água doce na fonte da doce Oxum

É sentir-se aquecido pelo fogo de Xangô

É sentir-se afagado pela brisa de Iansã


É cuidar da Ayiê (Terra),
da Omi (Água),
do Izô (Fogo)
e do Ofururu (Ar)


Com a benção dos mais velhos, nossos antepassados!



~ Ivan Belém

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Wednesday 12 November 2008

SONIA


Parafraseio

Brinco

Faço igual

Mas diferente

Não vou pelos trilhos

Corro entre pedras

Sou água, caço jeito.


**Sonia Palma**



Tuesday 11 November 2008

RONA


frase do rona, abaixo, ao marcar o exame de qualificação do mestrado... literatura de palavras de primeiríssima academia!!! é de babar!
[arte da mimi, na tarsila do amaral]
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tem como abortar o movimento e refugiar em uma caverna??? aiaiaiaiaiiia....tá chegando a hora...PUTA QUE PARIU MINHA SOGRA!!!! beleza mi, vou marcar com o passos, bjão

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IMA & MIMI


imagem: Imara Quadros
texto: mimi
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BETE



M. Elisabete N. Oliveira



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Fonte:

http://www.revista.agulha.nom.br/manu.html#bio

MANOEL DE BARROS - Bio-bibliografia





Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá MT, 1916). Publicou seu primeiro livro de poesia, Poemas Concebidos Sem Pecado, em 1937. Formou-se bacharel em Direito no Rio de Janeiro RJ, em 1941. Nas décadas seguintes publicou Face Imóvel (1942), Poesias (1946), Compêndio para Uso dos Pássaros (1961), Gramática Expositiva do Chão (1969), Matéria de Poesia (1974), O Guardador de Águas (1989), Retrato do Artista Quando Coisa (1998), O Fazedor de Amanhecer (2001), entre outros. A partir de 1960 passou trabalhar como fazendeiro e criador de gado em Campo Grande MS.





NASCIMENTO



1916 - Cuiabá MT - 19 de dezembro



LOCAIS DE VIDA/VIAGENS



1918 - Corumbá MS

1924/1928c. - Campo Grande MS

1929c./1960c. - Rio de Janeiro RJ

1940c. - Nova York (EUA), Bolívia, Peru, Equador

1945c. - Portugal, Itália e França - Viagem

1960/1993 - Campo Grande MS



VIDA FAMILIAR



Filiação: João Wenceslau Leite de Barros e Alice Pompeu de Barros

1947 - Rio de Janeiro RJ - Casamento com Stella Leite de Barros. Três filhos e sete netos

1949 - Corumbá MS - Morte do pai




FORMAÇÃO



1924/1926 - Campo Grande MS - Curso primário em internato no Colégio Pestalozzi e Colégio Lafayette (internatos)

1929/1934 - Rio de Janeiro RJ - Curso ginasial no Colégio São José, dos padres maristas (internato)


1941 - Rio de Janeiro RJ - Bacharel em Direito



CONTATOS
/INFLUÊNCIAS



Influência da poesia de Oswald de Andrade, Rimbaud e de toda a obra do Padre Antonio Vieira, Borges, Guimarães Rosa, Quevedo e Strindberg




ATIVIDADES LITERÁRIAS/CULTURAIS



1937 - Publicação de Poemas Concebidos Sem Pecado, primeiro livro de poesia

1993 - Campo Grande MS - Redação de "um livro de inexplicáveis prosas". Título provável: No Sertão, No Pantanal: Conversamentos com J. Guimarães Rosa

1999 - São Paulo SP - Publicação do livro infanto-juvenil Exercícios de Ser Criança (Ed. Salamandra)




ATIVIDADES SOCIOPOLÍTICAS



1935/19376 - Rio de Janeiro RJ - Membro da Juventude Comunista



OUTRAS ATIVIDADES




1960 - Campo Grande MS - Fazendeiro, criador de gado



HOMENAGENS/TÍTULOS/PRÊMIOS



1940 - Rio de Janeiro RJ - Prêmio Orlando Dantas concedido pela Academia Brasileira de Letras

1969 - Brasília DF - Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal

1990 - São Paulo SP - Grande Prêmio da Crítica/Literatura, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte; Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro O Guardador de Águas, concedido pela Câmara Brasileira do Livro

1997 - Prêmio Nestlé de Literatura/Poesia/Autor Consagrado, pelo Livro sobre Nada




VERSÕES/ADAPTAÇÕES



1989c. - Filme O Inviável Anonimato do Caramujo Flor, de Joel Pizzini, sobre o poeta



MOVIMENTOS LITERÁRIOS



1930/1945 - Modernismo (Segunda Geração)

Ao longo das décadas de 1980 e 1990 veio sua consagração como poeta. Em 1990 recebeu o Grande Prêmio da Crítica/Literatura, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro O Guardador de Águas, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. Manoel de Barros é um dos principais poetas contemporâneos do Brasil. Em sua obra, segundo a crítica Berta Waldman, "a eleição da pobreza, dos objetos que não têm valor de troca, dos homens desligados da produção (loucos, andarilhos, vagabundos, idiotas de estrada), formam um conjunto residual que é a sobra da sociedade capitalista; o que ela põe de lado, o poeta incorpora, trocando os sinais".







SONINHA


Brincando de princesa,
a menina, nas nuvens,
encontra seu príncipe

~ Sonia Palma