Tuesday 29 October 2013

Mudanças climáticas no Brasil devem trazer prejuízo e pobreza

fapesp
http://agencia.fapesp.br/18119

Segundo sumário executivo do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas foi divulgado no Rio de Janeiro (foto: Wilson Dias/ABr)
Especiais

Mudanças climáticas no Brasil devem trazer prejuízo e pobreza

29/10/2013
Por Fred Furtado, do Rio de Janeiro
Agência FAPESP – Secas mais intensas, prejuízo na agricultura, diminuição do pescado, reformulação da matriz energética – esses são alguns dos impactos que as mudanças climáticas devem gerar no Brasil. E os mais afetados serão os brasileiros de classes econômicas menos favorecidas.
Esse é o cenário descrito no sumário executivo do Grupo de Trabalho 2 (GT2) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), divulgado sexta-feira (25/10) na Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), no Rio de Janeiro. O documento aborda os impactos das mudanças climáticas nos sistemas naturais e socioeconômicos, bem como suas consequências, além de opções de adaptação ao novo cenário.
“Esse relatório mostra que os impactos já estão acontecendo e é preciso tomar decisões quanto a isso de imediato. Quanto mais se espera, maior e mais caro fica o problema”, afirmou Suzana Kahn, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente do comitê científico do PBMC.
Para ela, o relatório também fornece elementos para que os governantes brasileiros planejem suas respostas de maneira a diminuir os impactos e os custos, bem como para melhorar a inclusão social. “Quem sempre sofre mais e tem menos chance de se adaptar é a população pobre”, declarou Kahn.
O primeiro sumário executivo do Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do PBMC foi divulgado no dia 6 de agosto durante a 1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais (Conclima), organizada pela FAPESP, em São Paulo (leia mais em http://agencia.fapesp.br/17840).
Recursos hídricos
A água é um elemento-chave na questão dos impactos das mudanças climáticas. Segundo o sumário divulgado na sexta-feira, as alterações nos regimes de chuva devem levar a secas e enchentes mais frequentes e intensas, podendo também ter impacto sobre a recarga de águas subterrâneas.
As taxas de vazão dos rios também sofrerão variação. No leste da Amazônia e no Nordeste, as perdas podem chegar a 20%, sendo que na bacia do Tocantins o valor é de 30%. Já na do Paraná-Prata, a expectativa é de aumento de 10% a 40%.
“É um problema muito sério. Segundo a Agência Nacional de Águas, mais de 2 mil municípios terão problema de abastecimento de água em 2015”, alertou Eduardo Assad, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e coordenador do GT2.
Nas áreas costeiras, o aumento do nível do mar deve intensificar as inundações e os processos erosivos. Além disso, o aumento da temperatura e da acidificação dos oceanos deverá ter impacto negativo sobre os ecossistemas marinhos e sobre a pesca.
“Podemos ter uma perda no volume de pescado de 6%, em média. Imaginem quantas famílias de pescadores serão atingidas”, observou Assad. O estudo prevê ainda a perda de biodiversidade em ecossistemas aquáticos e terrestres, levando ao desaparecimento ou à fragmentação de hábitats .
Agricultura e energia
A atividade agrícola tende a ser afetada diretamente pelas mudanças climáticas. Com o aumento da temperatura e a redução da quantidade de água, áreas de baixo risco para a agricultura vão se tornar de alto risco, perdendo valor e forçando a população rural local a migrar para os centros urbanos.
“No Ceará, por exemplo, isso pode acarretar uma redução de até 60% no produto interno bruto agrícola e no valor das terras”, ressaltou o coordenador do GT2.
Outro problema sério são os efeitos sobre pragas e doenças que atacam as culturas. A alta de temperatura e umidade serão condições ideais para a eclosão de fungos.
Já o setor energético pode ser afetado de diversas formas pelas mudanças climáticas. Segundo Assad, é necessário ampliar a matriz energética, pois haverá problemas na geração de energia hidrelétrica em razão das alterações na oferta de água.
Para ele, a abertura para alternativas energéticas mais limpas ainda é tímida, enquanto há estímulo para fontes como gás de xisto e termelétricas a carvão. “Onde estão os incentivos para as energias solar, eólica e de marés? Continuamos insistindo na vanguarda do conservadorismo energético”, destacou.
Cidades e saúde
As cidades também serão bastante afetadas, com alguns fenômenos já em andamento, como os deslizamentos de encosta e os alagamentos causados por deficiências no sistema de drenagem urbano.
“Não preciso lembrar o que vai acontecer em janeiro e fevereiro no Rio de Janeiro e em Salvador. Nenhuma atitude foi tomada nos últimos anos para resolver esse problema”, criticou Assad.
Em termos de transporte, o modal utilizado pelo país estaria totalmente equivocado, principalmente o urbano, de acordo com o documento. Mudar isso, especialmente no quesito transporte de carga, faria o Brasil dar um grande salto na emissão de gases de efeito estufa.
Na questão de saúde humana, o país estaria extremamente vulnerável por conta de ondas de calor e de frio, que estariam relacionadas a uma maior mortalidade. Essas condições também podem ser ideais para a proliferação de vetores de doenças tropicais, como mosquitos, levando a uma expansão de males como a dengue.
Para o coordenador do GT2, reduzir os problemas relacionados à água, bem como à subsistência e à pobreza são igualmente críticos. “Essas são ações prioritárias que o Brasil tem que atacar. Para isso, governo, indústria, comércio e sociedade precisam estar envolvidos em uma resposta nacional adequada”, concluiu Assad. 
Mais informações: http://www.pbmc.coppe.ufrj.br/pt/

Monday 28 October 2013

A ameaça da falta de água vista do espaço

o eco
http://www.oeco.org.br/geonoticias/27713-a-ameaca-da-falta-de-agua-vista-do-espaco?utm_source=newsletter_78&utm_medium=email&utm_campaign=leia-em-o-eco

Jornalismo feito com imagens de satélite e ferramentas geoweb

A ameaça da falta de água vista do espaço
Paulo André Vieira - 27/10/13

No último fim de semana de outubro, parte da cidade do Rio de Janeiro sofreu com o desabastecimento de água. O que era para ser uma manutenção de rotina transformou-se em um transtorno para milhares de moradores de diversos bairros.
Em algumas regiões do Brasil e do mundo, a falta de água não é apenas um transtorno passageiro, e sim uma ameaça constante capaz de alterar profundamente as vidas e o ecossistema das regiões em questão.
Os satélites em órbita da Terra são capazes de detectar as diferenças entre pedras, pastagens e florestas através da forma como essas superfícies emitem energias de volta para o espaço. Ao medir essas diferenças e observando os padrões de vegetação - ou sua falta de crescimento - é possível monitorar as ameaças de seca ao redor do mundo ao longo do tempo.
Monitorando a saúde da vegetação, a umidade e as condições térmicas, os cientistas são capazes de identificar as áreas onde a cobertura vegetal está mais ameaçada por causa da seca. Estes índices servem de maneira confiável para medir as ameaças de seca ao redor do mundo.
As áreas amarelas da animação abaixo, feita utilizando dados coletados pelo sensor AVHRR a bordo do satélite POES entre outubro de 2012 e outubro de 2013, e processados pelos cientistas do NOAA, indicam as áreas sob condições de seca moderada, enquanto o vermelho indica áreas que sofrem com uma seca extrema.
risco-seca

Saturday 26 October 2013

Quais ecossistemas são mais vulneráveis às mudanças climáticas?

inst carbono br
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?item=240&id=735148


Quais ecossistemas são mais vulneráveis às mudanças climáticas?

17/09/2013   -   Autor: Jeremy Hance   -   Fonte: Mongabay


Uma nova pesquisa, publicada no periódico Nature Climate Change, é a primeira a combinar os impactos esperados das mudanças climáticas com a degradação das ações humanas para criar uma lista das mais vulneráveis regiões do planeta. Entre as áreas em maior perigo estão o sul e sudeste da Ásia, o oeste e a parte central da Europa, o centro-leste da América do Sul e o sul da Austrália.
James Watson, principal autor do estudo, afirma que a pesquisa busca indicar “onde os recursos limitados [financiamentos climáticos] podem fazer mais diferença” para proteger os mais vulneráveis ecossistemas em um mundo em aquecimento.
“Precisamos perceber que as mudanças climáticas vão impactar ecossistemas de forma direta e indireta em uma grande variedade de maneiras e que não podemos continuar presumindo que todas as ações de adaptação são cabíveis em todos os lugares. O fato é que temos apenas fundos limitados e precisamos começar a pensar de forma inteligente em como utilizá-los ao redor do mundo”, disse Watson, que é diretor do programa de mudanças climáticas da Sociedade de Conservação da Vida Selvagem (WCS).
Para chegar às conclusões do estudo, Watson e sua equipe avaliaram a estabilidade dos ecossistemas sob cenários futuros de mudanças climáticas, uma vez que certos ecossistemas devem sofrer transformações mais drásticas do que outros. Por exemplo, o Ártico deverá ser uma das regiões mais afetadas pelo aquecimento global.
Depois, os pesquisadores combinaram esses dados com informações relativas à área ainda preservada em cada ecossistema, contando com o fato de que regiões mais intactas serão capazes de se adaptar melhor.
Dessa forma, o estudo observa que entre os locais menos vulneráveis, levando em conta os impactos climáticos e a atual degradação, estão o sul da América do Sul, o Oriente Médio, o norte da Austrália e a costa atlântica no sul da África.


As regiões mais vulneráveis aparecem na cor creme, enquanto as menos vulneráveis em cinza escuro/preto. Regiões que são muito degradadas, mas que deverão ter clima estável estão em laranja escuro, enquanto aquelas relativamente intactas, mas que são sensíveis às mudanças climáticas estão em verde escuro.

Citação: James E. M. Watson, Takuya Iwamura& Nathalie Butt. (2013) Mapping vulnerability and conservation adaptation strategies under climate change. Nature Climate Change. doi:10.1038/nclimate2007 

Friday 25 October 2013

E se os testes de cosméticos fossem feitos em humanos?

OP
http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/e-se-os-testes-de-cosmeticos-fossem-feitos-em-humanos/

E se os testes de cosméticos fossem feitos em humanos?

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Uma instalação em Londres questiona: Vale a pena criar novas marcas de batom ou rímel, se o preço for infligir sofrimento constante aos animais?
Por Carlos Merigo, no B9
Quando se fala nos testes que a indústria de comésticos pratica em animais, muita gente vira a cara, acha exagero ou manda logo um jocoso “oh, que dó. você está com peninha dos animaizinhos fofinhos?”.
O problema é que a verdade é muito mais cruel do que se imagina. Diversas marcas já aboliram esse tipo de teste, mas outras tantas continuam fazendo.
Para escancarar essa barbárie do especismo, a marca Lush criou um laboratório de experimentação na vitrine de uma de suas lojas em Londres. Só que ao invés de animais, colocou uma mulher como cobaia.
Mesmo sendo de mentirinha, as imagens chocam. Com isso, a Lush conseguiu chamar atenção para a causa e para os seus produtos, numa “instalação de arte” que durou 10 horas.
A pergunta é: Vale a pena ter mais uma nova marca de batom, rímel, desodorante ou produto de limpar fogão no mercado, ao custo de enfiar isso olho e goela abaixo dos outros?
Para ajudar na sua decisão, aqui vai duas listas: Uma de empresas que testam em animais| E outra das que não testam.

Pantanal, um ilustre desconhecido do brasileiro

eco
http://www.oeco.org.br/noticias/27709-pantanal-um-ilustre-desconhecido-do-brasileiro?utm_source=newsletter_76&utm_medium=email&utm_campaign=leia-em-o-eco


Pantanal, um ilustre desconhecido do brasileiro
((o))eco - 24/10/13

pantanal37% dos entrevistados confundiram a vegetação pantaneira com a amazônica. Foto: Marcelo Mendes de Oliveira/Flickr.
As paisagens descritas por Benedito Ruy Barbosa, traduzidas por Jayme Monjardim e veiculadas pela finada Rede Manchete de Televisão trouxeram o Pantanal para dentro das casas dos brasileiros. A novela foi um sucesso, porém, 2 décadas depois, o brasileiro sabe pouco sobre o bioma.  Foi o que constatou uma pesquisa do Ibope divulgada hoje (24). Apesar de demostrar preocupação com a conservação do Pantanal, 66% dos entrevistados não souberam identificar em qual região do país ele está localizado.
A pedido do WWF-Brasil, o Ibope ouviu 2.002 pessoas de 26 estados no mês de junho para descobrir a opinião do brasileiro sobre o Pantanal. O objetivo da pesquisa -- que tem o apoio do HSBC -- é orientar as políticas implementadas pela ONG e parceiros na região. Na opinião de 92% dos entrevistados, a melhor forma de garantir a preservação do bioma é a união de esforços de governos, empresas e sociedade civil.
A grande maioria dos entrevistados (93%) considera importante a construção de um pacto em defesa das cabeceiras do Pantanal. “Quando considerada a disposição de apoiar ações de conservação do Pantanal, mais de 80% da população é simpática à causa. Para os brasileiros, está claro que o esforço conjunto é a melhor alternativa para preservação do Pantanal”, afirma Glauco Kimura de Freitas, coordenador do Programa Água para a Vida do WWF-Brasil.
A pesquisa constatou que 93% dos entrevistados já ouviram falar da paisagem natural do bioma. Porém, 92% dos entrevistados nunca o visitaram e apenas metade da população sabe descrever a paisagem pantaneira, considerada pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.
Confusão entre Amazônia e Pantanal
A vegetação pantaneira é conhecida por ser um mosaico de ecossistemas com muita água: é a maior planície de inundação contínua do planeta. Mesmo assim, 37% dos entrevistados descrevem o Pantanal como floresta fechada, característica da Floresta Amazônica.
Além do desconhecimento sobre o tipo de vegetação, apenas 18% souberam indicar que os rios que cortam o Pantanal nascem na região do Cerrado.
Pesquisa regional
Além da pesquisa nacional, foram ouvidos 504 moradores de municípios do Mato Grosso, onde grande parte das nascentes do Pantanal está localizada. O objetivo era traçar o conhecimento do morador sobre o bioma em que está inserido.
Os entrevistados elegeram a degradação de nascentes (49%) e o assoreamento (47%) entre as principais causas de problemas ambientais do Pantanal. O desmatamento foi apontado por 73% dos entrevistados como principal causa. Todavia, 40% dos entrevistados regionais não sabe que o Pantanal é uma área sob risco de degradação ambiental.
Apesar de viverem próximos às nascentes dos rios que formam o Pantanal, mais da metade (57%) dos entrevistados nunca visitou o Pantanal. Daqueles que visitam, 78% vão para praticar pesca esportiva.


Arctic 30: Russia changes piracy charges to hooliganism

guardian
http://www.theguardian.com/environment/2013/oct/23/arctic-30-russia-charges-greenpeace

Arctic 30: Russia changes piracy charges to hooliganism

Two journalists and 28 activists have spent a month in custody since they were seized aboard a Greenpeace boat
Alexandra Harris
Alexandra Harris, a British Greenpeace activist imprisoned by the Russians. Photograph: Dmitri Sharomov/AP
Russian investigators announced on Wednesday they are dropping piracy charges against 28 environmental activists and two freelance journalists who have spent a month in custody since they were seized aboard Greenpeace's boat, the Arctic Sunrise.
All 30 will still be charged with hooliganism as part of an organised group, which carries a potential jail sentence of up to seven years, as opposed to 15 years for piracy. Some of them may also face other tougher charges of endangering the lives of Russian officials.
"The Arctic 30 are no more hooligans than they were pirates," said Vladimir Chuprov of Greenpeace Russia. "This is still a wildly disproportionate charge that carries up to seven years in jail. It represents nothing less than an assault on the very principle of peacefulprotest."
The 30 have been in prison since Russian coastguards stormed the Arctic Sunrise in mid-September as Greenpeace activists protested against the Prirazlomnaya oil rig, an offshore platform in the Pechora Sea operated by Russia's energy giant Gazprom.
The ship was towed back to the Arctic port of Murmansk, where the activists have been held in pre-trial detention centres ever since. In the past fortnight, judges have systematically rejected bail requests for the activists.
There are six Britons among the detainees, including 27-year-old Alexandra Harris, who wrote to her parents that she felt like she was "slowly dying" in her cell, in an emotional letter seen by the Guardian.
Cliff Harris, Alexandra's father, said yesterday: "My initial reaction is a bit of relief, really, that the charge is a much lesser charge, but not knowing the implications of that charge it's hard to know. But it's got to be a move in the right direction to bring an end to the sad internment of my daughter."
After finding out that the new charges carry a maximum penalty of seven years' imprisonment,
Sue Turner, the mother of Iain Rogers, a member of the Arctic Sunrise crew from Exeter, said: "My son is not a pirate and he's not a hooligan. It's a little bit worrying, but at least they're talking to each other."
The piracy charges have been broadly derided as having little basis in Russian law, partly as it is fairly clear to all involved that Greenpeace's intentions were never to steal or seize property from the Prirazlomnaya rig. Bail hearings have also involved protracted discussions that often descended into absurdity over whether Prirazlomnaya is a vessel or not – another necessary condition for piracy charges to stand.
Vladimir Markin, the chief spokesman for Russia's Investigative Committee, suggested yesterday that it was the stubbornness of activists in refusing to co-operate with Russian investigators that had led to the piracy charges: "The refusal of the accused to give testimony means that authorities need to check carefully all possible versions of what happened, including seizure of the platform with commercial intentions, terrorism, carrying out illegal scientific work and espionage."
He said that all 30 of the detainees would be recharged with hooliganism.
Russia's hooliganism laws cover a broad range of incidents. Members of the punk group Pussy Riot were convicted of "hooliganism motivated by religious hatred" and sentenced to two years in prison.
The Greenpeace activists look set to be charged with a clause of the hooliganism law that covers actions carried out by an organised group and has a maximum charge of seven years. Markin said any suggestion that the activists might simply be let off with a slap on the wrist is absurd: "According to the norms of international law, any person commits a crime if they illegally and deliberately seize a stationary platform, or take control of it, irregardless of their intentions," said Markin's statement. "It is clear that it is simply impossible to talk of a 'peaceful' protest in this particular situation."
Markin said that investigations were ongoing and that certain activists who resisted arrest may be charged with the more serious charge of endangering the lives of officials. He made no mention earlier allegation that illegal narcotics had been found aboard the boat. Greenpeace said it would continue to fight all the charges robustly.
"Those brave men and women went to the Arctic armed with nothing more than a desire to shine a light on a reckless business," said Chuprov. "They should be with their families, not in a prison in Murmansk."

Thursday 24 October 2013

Como os relatórios de clima afetam o futuro do Planeta?

o eco
http://www.oeco.org.br/reportagens/27703-como-os-relatorios-de-clima-afetam-o-futuro-do-planeta?utm_source=newsletter_75&utm_medium=email&utm_campaign=leia-em-o-eco

Como os relatórios de clima afetam o futuro do Planeta?
Flávia Moraes - 23/10/13

O novo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC, na sigla em inglês) foi divulgado no final de setembro após 4 anos de elaboração, e contou com a participação de cerca de 259 cientistas de vários países. Um mês antes, o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) já havia publicado Relatório de Avaliação Nacional 1 (RAN1), sobre as consequências das mudanças climáticas no território brasileiro.
Para facilitar a compreensão dos principais pontos desses dois relatórios, ((o))eco conversou com especialistas na área e montou um esquema ilustrado. Confira abaixo:



Tory anti-environment advocacy protects corporate, not public, interests

guardian
http://www.theguardian.com/environment/earth-insight/2013/oct/24/tory-anti-green-environment-corporate

Earth insight badge

Tory anti-environment advocacy protects corporate, not public, interests

Conservative MP Jacob Rees-Mogg's Telegraph screed supports Cameron's contempt for green policies at our expense
Cuadrilla fracking site at Balcombe
Cuadrilla has doubled the height of its security fences and installed razor wire at its Balcombe site. Photograph: Wpa Pool/Getty Images
Yesterday Jacob Rees-Mogg, member of parliament for North East Somerset, wrote an article in the Telegraph claiming that the fundamental cause of the UK's "high energy prices" is "climate changealarmism." His piece coincided with Prime Minister David Cameron'sannouncement that to tackle rocketing gas and electricity bills he would "roll back" green levies on energy bills and subject Britain's "Big Six" energy giants to a "competition test."
Even the Tory's own lead environmentalist MP, Zac Goldsmith, was appalled. "In 2010, leaders fought to prove they were the greenest", he said. "Three years on, they're desperately blaming their own policies on the other. Muppets."
But Rees-Mogg's piece illustrates the insidious nature of the anti-environment economic ideology that has been so influential in the Tory party, and that has derailed the potential for meaningful environmental policy. Energy companies have announced prices rises against the background of government regulation and "green taxes", he writes, because concern over climate change has led to unjustifiable opposition to coal and fracking:
"In the 2010s it is not the price of bread that is falsely and unnecessarily inflated by obstinate politicians but that of energy. There are cheap sources of energy either available or possible but there is a reluctance to use them. Coal is plentiful and provides the least expensive electricity per megawatt, while fracking may provide a boon of shale gas."
He is wrong on both counts - laughably so. A number of recent scientific studies in major journals such as FuelEnergy, the International Journal of Coal Geology - to name just a few - have projected that a peak in world coal production is only a few years away, followed by production declines and spiraling prices.
As for fracking, its capacity to provide cheap shale gas has beenquestioned by leading independent experts who point to steep production declines at wells, along with overinflated industry reserve estimates that have led to a "bubble" that could burst in the next five years.
At the core of Rees-Mogg's obfuscation on energy is an ideology that paints corporations as the key to prosperity for all:
"As the Government has made the price higher so the energy companies put a margin on top. High prices are almost expected."
But this is also false. The fundamental cause of the high energy prices consistently dampening prospects for economic growth is the peak and plateauing of cheap conventional oil production since around 2005, which has ramped up oil prices and compelled a deepening dependence on increasingly expensive unconventional sources like tar sands, oil shale and shale gas. This is not particularly controversial - even Shell's CEO has warned that shale gas will not reduce prices, and evidence submitted to the House of Lords Economic Affairs Committee by Bloomberg New Energy Finance shows that shale gas "will not be a panacea for bringing down gas and electricity bills" as costs will be "50% to 100% higher than in the US."
Rees-Mogg then flirts unabashedly with climate denialism, arguing that the effect of carbon dioxide emissions on the climate "remains much debated", and that climate models are inaccurate because it was "computer modelling" that led to the 2008 global banking collapse of 2008. Notwithstanding the obvious fact that climate models are completely different from the quantitative models that justified the reckless debt-expansion behind the global financial crisis, the former are only inaccurate in being too conservative - whereas the latter wererigged by financiers to maximise profits at taxpayer's expense.
Rees-Mogg's other case for inaction is that we are not responsible for climate change. Britain emits only "2 per cent" of the world's CO2. What he ignores here is that the UK is still in the top ten of global emitters - and that if every country decided on inaction because it only contributes by itself a small percentage of emissions, then what we have is a recipe for abject failure.
Rees-Mogg would have us believe he is motivated by the plight of the poor, whom he says are "most particularly" punished as a "matter of choice not of necessity.... This can be stopped by ending the environmentalist obsession and delivering cheap energy." But one might be forgiven for concluding that his real concern is corporate profiteering. The solution to high energy prices, he says, is "to free the market" - the same "free" market that led to the 2008 crash, the Eurozone crisis, and so on - "not to control prices which will simply reduce supply."
This is hardly surprising. Rees-Mogg is a founding partner at Somerset Capital Management (SCM), a global asset management fund where hecurrently works as a macro specialist while also being an MP. Among its many investments, SCM specialises in emerging markets, including in the energy industry. Its largest holdings include oil majors such as the China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) - which for instance is spearheading multibillion dollar deals to access the North American shale gas market - and Russia's OJSC Rosneft Oil Company.
According to its interim report published in March this year, the fund pulled out of some energy projects on the basis of declining rates of profitability "due to the rising cost of production", but viewed CNOOC's recent ventures to exploit US fracking as "favourable." In other markets such as India, China and Brazil, economic prospects were mixed as "both domestic consumption and exports put in lacklustre performances." The overall assessment was uncertain, with the report noting that emerging market economies are "cooling", and that "The market has periodic rallies but these show no real conviction."
While Rees-Mogg's firm profits from fracking abroad, Rees-Mogg himself uses his own parliamentary privilege to advocate fracking at home, while promoting a kind of free market extremism. In a speech last month during a Private Member's Bill proposing amendments to the Deep Sea Mining (Temporary Provisions) Act 1981, Rees-Mogg reportedly urged forgreater deregulation to permit British companies to explore the potential for off-shore and deep sea resources:
"That's what this is really about: exploring these resources that could add to the wealth not only of the nation but of the globe at large; because as we've seen the emergence of the new economies - China, India, Brazil and of Russia - so we have seen demand for resources grow extraordinarily."
"I would urge the Bill to have a more deregulatory ambition within it", he added.
"It's obviously wise to extend it purely for metals to include gas and to include liquids, because there may be all sorts of exciting things at the depths of the sea. There may be endless supplies of gas, there may be oils spurting out as if Saudi Arabia is on the seabed."
Ironically, these are precisely the sorts of policies that could indirectly benefit corporate players like Somerset Capital Management, its holdings, and its clients in emerging markets and beyond. Indeed, SCM's own indifference to environmental challenges is plainly stated on its website, where it declares:
"... we makes [sic] no claim to using environmental, social and governance concerns as tenets of ethics in the fashioning of investment returns."
That might be all quite acceptable in its own context, but when this cavalier attitude becomes evident in public advocacy by our so-called political representatives, it's time to start asking questions about the extent to which politics is being hijacked in the name of unaccountable corporate power.
Dr Nafeez Ahmed is executive director of the Institute for Policy Research & Development and author of A User's Guide to the Crisis of Civilisation: And How to Save It among other books. Follow him on Twitter@nafeezahmed