Tuesday 30 April 2013

Morre o compositor e zoólogo Paulo Vanzolini

jc
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=86839

Morre o compositor e zoólogo Paulo Vanzolini
 
Além de brilhante carreira na zoologia, Vanzolini entrou para rol dos maiores compositores da música brasileira

O compositor e zoólogo Paulo Vanzolini morreu na noite deste domingo (28). A morte foi anunciada pelo Hospital Israelita Albert Einsten, em São Paulo, onde estava internado desde quinta-feira (25), na Unidade de Terapia Intensiva, em decorrência de pneumonia. Com velório fechado ao público, o corpo de Vanzolini será enterrado na tarde de hoje no Cemitério da Consolação.

Formado em medicina no Brasil e com doutorado em biologia pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, o zoólogo dedicou seus estudos aos répteis e anfíbios. Foi diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) e autor da lei que criou a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Sócio da SBPC desde sua fundação em 1948, o pesquisador foi conselheiro da entidade por dois mandatos: de 1973 a 1977, sob a presidência de Oscar Sala; e entre 1983 e 1987, no mandato de Crodowaldo Pavan. Sua contribuição na área das Ciências Biológicas rendeu o prêmio da Ordem Nacional do Mérito Científico com a classe Grã-Cruz. Também foi premiado pela Fundação Guggenheim, de Nova York.

Além de brilhante carreira na zoologia, Paulo Vanzolini entrou para rol dos maiores compositores da música brasileira com sambas clássicos, como "Ronda", "Praça Clóvis", "Volta por Cima" e "Na Boca da Noite".

(Jornal da Ciência)

Veja outras notícias sobre a morte de Paulo Vanzolini:

O Globo:

Folha de São Paulo:

Correio Braziliense:

O Estado de São Paulo:

Saturday 27 April 2013

rita railda - relato de campo


 

RITA RAILDA LOURENÇO
Relato de campo
São Pedro de Joselândia, 5-8 de abril de 2013


Durante o período de 05 a 08 de abril/2012, tive a oportunidade de participar de uma viagem para o distrito de São Pedro de Joselândia, pertencente ao município de Barão de Melgaço situado na Microrregião Alto Pantanal ao sul do Estado do Mato Grosso, com o Grupo Educação Ambiental Comunicação e Arte GPEA/UFMT, coordenado pela professora Michèle Sato. Este grupo era composto por pesquisadores da UFMT, pesquisadores mirins e representantes da Secretaria Estadual de Educação do Mato Grosso.

Foto: Muita água na “estrada”. Sr. Joaquim falou que poderia ter em torno de 2,5m de água.
Rita Lourenço

Foto: Algumas comunidades. Acho que estamos chegando...
Rita Lourenço


Nestes dias, acompanhei entrevistas que os pesquisadores fizeram aos moradores da comunidade, fiquei ouvindo suas histórias, experiências e causos, ao mesmo tempo em que observava a leveza na condução das entrevistas.

 Foto: Michèle Sato com os pesquisadores mirins entrevistando jovens da comunidade.
Rita Lourenço


Tivemos uma reunião na Escola Estadual Maria Silvina de Moura que contou com a participação de toda equipe da viagem, professores e técnicos da escola para discutir alguns temas, como: formação continuada, oficinas de Educação Ambiental e a conferência Estadual de Meio Ambiente -Vamos Cuidar do Brasil - Escolas Sustentável. Durante a reunião ouvir alguns relatos que me deixaram sensibilizada, percebi que os educadores ali presentes tinham compromisso com a educação, fato demonstrado na declaração de uma professora que hospedava estudantes na sua casa porque estas moravam distantes da escola. Distancia esta, entre a casa e a escola de 6 a 7 km, tendo que vencer desafios às vezes “com a lama" outras vezes "com a poeira" ou ainda "com a água que chega até o joelho".


Foto: Crianças utilizando a canoa como meio de transporte
Rita Lourenço


Fiquei imaginando a forma como estes estudantes chegam cansados à escola. Nas minhas reflexões, lembrei-me de estudantes do sertão nordestino, alguns deles andam quilômetros sob um sol escaldante para chegar a escola, muitos desistem de estudar e vão cuidar das pequenas plantações da família.

As regiões podem ser distantes, diferentes nos ecossistemas, cultura e tradições, mas as dificuldades apontadas pelos educadores na maioria das vezes são as mesmos, apenas mudam de endereço...

Outro aspecto que chamou a minha atenção, que percebo que não acontece apenas no rural, mas, também, no urbano ou quem sabe na maioria das escolas públicas, é a ausência da família no processo educativo, conforme depoimento de uma professora "a família não acompanha as dificuldades e desenvolvimento do filho". Precisamos refletir um pouco mais sobre este aspecto para que a escola não seja apenas um espaço para professores e estudantes, mas também para a comunidade, a qual a família também faz parte.

Como diz Morin (2011) na obra Os sete saberes necessários à educação do futuro,
São necessárias novas práticas pedagógicas para uma educação transformadora que esteja centrada na condição humana, no desenvolvimento da compreensão, da sensibilidade e da ética, na diversidade cultural, na pluralidade de indivíduos, e que privilegie a construção de um conhecimento de natureza transdisciplinar, envolvendo as relações individuo-sociedade-natureza (MORIN, 2011, p.13).

Esta vivencia para mim foi uma grande oportunidade não só de conhecer a realidade pantaneira como, também, conhecer o trabalho de campo dos pesquisadores do GPEA nos seus diferentes interesses e formação. É apaixonante o compromisso do GPEA não só com a pesquisa acadêmica, mas também, com a região, pois, ao mesmo tempo em que investe no campo epistemológico preocupa-se com os valores humanos, a cultura local e a ética, acreditando, como Paulo Freire, na esperança da construção de uma sociedade justa e igualitária, pois um outro mundo é possível.

Foto: canoa pantaneira
Rita Lourenço
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Acervo digital disponibiliza toda a obra de Paulo Freire

geledés
http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/educacao/noticias-de-educacao/18221-acervo-digital-disponibiliza-toda-a-obra-de-paulo-freire


Acervo digital disponibiliza toda a obra de Paulo Freire

O Centro de Referência Paulo Freire, dedicado a preservar e divulgar a memória e o legado do educador, disponibiliza vídeos das aulas, conferências, palestras e entrevistas que ele deu em vida. A proposta tem como objetivo aumentar o acesso de pessoas interessadas na vida, obra e legado de Paulo Freire. 

paulo freire patrono da educacao brasileira25980
Para os interessados em aprofundar os ensinamentos freirianos, o Centro de Referência também disponibiliza artigos e livros que podem ser baixados gratuitamente.
Educação como liberdade
Internacionalmente respeitado, os livros do educador foram traduzidos em mais de 20 línguas. No Brasil, tornou-se um clássico, obrigatório para qualquer estudante de pedagogia ou pesquisador em educação. Detentor de pelo menos 40 títulos honoris causa (concedidos por universidades a pessoas consideradas notáveis), Freire recebeu prêmios como Educação para a Paz (Nações Unidas, 1986) e Educador dos Continentes (Organização dos Estados Americanos, 1992).
“Defendo a educação desocultadora de verdades. Educando e educadores funcionando como sujeitos para desvendar o mundo”, dizia Freire. A educação como prática da liberdade, defendida por ele, enxerga o educando como sujeito da história, tendo o diálogo e a troca como traço essencial no desenvolvimento da consciência crítica. 

Amílcar Cabral - por Paulo Freire


Artigos: Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire

Concedida anistia post-mortem ao educador Paulo Freire

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Concientizacao_e_alfebetizacao.pdf7.07 MB23/04/2013 09:16:22Download Details View 
Educacao_e_atualidade_brasileira.pdf24.97 MB23/04/2013 09:13:27Download Details View 
Paulo_Freire_O_papel_da_educacao_como_forma_de_emancipacao_do_individuo.pdf55.12 KB21/04/2013 22:29:40Download Details View 
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paulo_freire_pedagogia_diversidade.pdf93.48 KB21/04/2013 22:18:10Download Details View 
Paulo_Freire_por_uma_educacao_libertadora_e_humanista.pdf74.32 KB21/04/2013 22:29:52Download Details View 
Paulo_Freire_Que_hacer_teoria_y_pratica_en_educacion_popular.pdf2.32 MB25/04/2013 20:42:38Download Details View 
Pedagogia_da_esperança_um_encontro_com_a_pedagogia_do_oprimido.pdf1.1 MB23/04/2013 08:56:14Download Details View 
Virtudes_do_educador.pdf3.72 MB23/04/2013 08:55:33Download Details View 

Friday 26 April 2013

Novo estudo aponta erros em 'base científica' das políticas de austeridade

carta maior
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=21963&utm_source=emailmanager&utm_medium=email&utm_campaign=Boletim_Carta_Maior__26042013



Novo estudo aponta erros em 'base científica' das políticas de austeridade

Argumento de que há uma relação perniciosa entre alta dívida pública e crescimento do PIB, encampado por políticos conservadores, começa a ser derrubado na academia. Economistas da Universidade de Massachusetts acabam de publicar estudo que invalida os achados estatísticos de Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart (foto), os 'papas' daquela teoria.

O influente estudo de Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart sobre a relação negativa entre dívida pública e crescimento, publicado originalmente em 2010 na American Economic Review e com a versão preliminar no NBER, acaba de ser desbancado por economistas da Universidade de Massachusetts em Amherst. 

O estudo de Rogoff e Reinhart foi base para o também livro best seller “This Time Is Different: Eight Centuries of Financial Folly”. O argumento dos autores é o de que há uma relação perniciosa entre alta dívida pública e crescimento do PIB, o que foi imediatamente encampado por políticos conservadores como justificativa científica para os programas de austeridade fiscal. 

Mas outro recente estudo de Thomas Herndon, Michael Ash e Robert Pollin acaba de invalidar os achados estatísticos de Rogoff e Reinhart ao mostrarem que estes cometerem “erros” básicos de metodologia, além de “erros” ao utilizarem funções no Excel. Pior ainda, o “erro” de Rogoff e Reinhart no Excel alterou por completo a principal conclusão do estudo de que países com relação dívida pública sobre PIB acima dos 90% sofrem, em média, crescimento negativo.

A história é a seguinte. Kenneth Rogoff e Carmen Reinhart, professores de Harvard, queriam avaliar a relação entre crescimento do PIB e dívida pública. Mas como ambos pesquisadores tem um viés ideológico evidentemente conservador, lhes interessava encontrar uma correlação negativa entre a razão dívida pública sobre PIB e a taxa de crescimento médio do PIB. E este foi o resultado que eles de fato encontraram ao analisarem vários países em várias décadas.

Rogoff e Reinhart separam os países em quatro subgrupos de acordo com a relação dívida pública sobre PIB: (1) abaixo de 30%; (2) entre 30% e 60%; (3) entre 60% e 90%; (4) acima de 90%. E perceberam que o crescimento médio do PIB era negativo (-0.1%) para os países no grupo com índice de dívida sobre PIB acima de 90%. Concluíram então que o acúmulo de dívida pública ocorre em detrimento do crescimento econômico. 

Rogoff e Reinhart não escreveram que há uma relação causal entre dívida e contração econômica. Limitaram-se a postular a correlação, sem implicar qualquer causalidade. Mas o faziam em entrevistas para jornais e para a televisão. Fora do mundo acadêmico, Rogoff e Reinhart afirmavam que de fato há uma relação causal entre dívida e retração do crescimento. 

Nada mais propício para os austeros de plantão que ansiavam por uma justificação científica e objetiva para a contração fiscal e redução da relação dívida-PIB. O achado foi utilizado diversas vezes no congresso dos EUA tanto por senadores como por deputados como prova cabal de que o governo deveria cortar gastos, em especial os gastos sociais.

Mas havia uma pedra no meio do caminho. O primeiro problema foi que vários outros economistas tentaram replicar os resultados de Rogoff e Reinhart, todos sem sucesso. Até que os autores tiveram que liberar seus dados e cálculos para dois economistas da Universidade de Massachusetts em Amherst, nomeadamente Michael Ash e Robert Pollin, os quais deixaram Thomas Herndon, colega de doutorado em economia, encarregado de checar os cômputos. 

Resulta que Herndon descobriu que Rogoff e Reinhart tinham cometido “erros” básicos ao utilizarem o Excel para calcular médias de crescimento do PIB, além de utilizarem pesos injustificáveis para as observações. No estudo original, Rogoff e Reinhart excluem arbitrariamente algumas observações cruciais e ainda dão o mesmo peso para observações de uma década e uma observação de um simples ano, o que acaba por viesar os resultados a favor da conclusão de que mais dívida se correlaciona com menor crescimento:

“We replicate Reinhart and Rogo ff (2010a and 2010b) and nd that coding errors, selective exclusion of available data, and unconventional weighting of summary statistics lead to serious errors that inaccurately represent the relationship between public debt and GDP growth among 20 advanced economies in the post-war period. Our finding is that when properly calculated, the average real GDP growth rate for countries carrying a public-debt-to-GDP ratio of over 90 percent is actually 2.2 percent, not -0.1 percent as published in Reinhart and Rogoff . That is, contrary to RR, average GDP growth at public debt/GDP ratios over 90 percent is not dramatically diff erent than when debt/GDP ratios are lower. We also show how the relationship between public debt and GDP growth varies signi ficantly by time period and country. Overall, the evidence we review contradicts Reinhart and Rogoff ’s claim to have identifi ed an important stylized fact, that public debt loads greater than 90 percent of GDP consistently reduce GDP growth.”
Rogoff e Reinhart, em bom português, usaram uma metodologia altamente duvidosa com exclusão seletiva de dados, manipulação injustificável dos pesos e, pior ainda, erro nos códigos das médias. Se corrigidos, os resultados apontam que países com relação dívida-PIB acima de 90% crescem em média 2.2% ao ano, e não -0.1%. 

O achado de Herndon, Ash e Pollin já ganhou repercussão internacional. Artigos no New York Times (aqui também), Businessweek, Financial Times, blog do Krugman (aqui, aqui, e aqui), Wall Street Journal, Bloomberg, Guardian etc. deram publicidade global para o fato de que as conclusões favorecendo a austeridade fiscal se assentavam sobre cálculos equivocados. Resulta que agora Rogoff e Reinhart já admitiram publicamente o “erro” (aqui também), mas não abrem mão do argumento de que a contração fiscal é necessária para obter maior crescimento. Bom, neste caso a ideologia da direita vence a realidade.

No final das contas, se utilizarmos os dados corretamente, haveria correlação entre dívida e crescimento? Em gráfico obtido por Herndon, Ash e Pollin, os autores utilizam todos os dados para todos os países e anos originalmente usados por Rogoff e Reinhart. Aparentemente há uma correlação negativa entre dívida pública e crescimento. Mas esta correlação é mera aparência, afinal a qualidade do ajuste (fitness) da regressão é muito baixa. Vejam como as observações se espalham ao redor da regressão, com R-quadrado = 0.04.

Uma questão central é o problema da causalidade. É o aumento da dívida que causa baixo crescimento, ou o baixo crescimento do PIB que causa aumento da dívida pública? O estudo original de Rogoff e Reinhart sugeria uma correlação, não causalidade. Mas o argumento foi tomado pelos políticos como uma evidência que maior endividamento causa menor crescimento. Mas não poderia haver causalidade reversa com baixo crescimento causando aumento da dívida pública? A teoria keynesiana nos fornece fortes razões teóricas para crer que a causalidade vai do baixo crescimento para o aumento da dívida pública.

Outro problema é o do significado da razão estoque sobre fluxo. Ao medir dívida pública sobre PIB estamos medindo o estoque total da dívida (em dólares) sobre o fluxo de valor agregado em um ano (em dólares por anos), o que nos deixa com um número puro por ano. Além disso, por que usar 1 ano como referência de tempo para a dívida pública? Por que não 10 anos? Não há nada especial em utilizar dívida por ano como um bom indicador de endividamento, pois muito desta dívida é de longo prazo.

“After all, debt (which is measured in currency units) and GDP (which is measured in currency units per unit of time) yields a ratio in units of pure time. There is nothing special about using a year as that unit. A year is the time that it takes for the earth to orbit the sun, which, except for seasonal industries like agriculture, has no particular economic significance.” – Robert Shiller

A retratação pública de Rogoff e Reinhart se resume ao argumento de que se a análise não reflete a realidade, pior para a realidade.

“Reinhart and Rogoff have admitted to a “coding error” in the spreadsheet that meant some countries were omitted from their calculations. But the economists denied they selectively omitted data or that they used a questionable methodology. [...] Reinhart and Rogoff, however, say their conclusion that there is a correlation between high debt and slow growth still holds. “It is sobering that such an error slipped into one of our papers despite our best efforts to be consistently careful,” they said in a joint statement. “We do not, however, believe this regrettable slip affects in any significant way the central message of the paper or that in our subsequent work.” - NYT
Ambos continuam a defender abertamente o ajuste recessivo via políticas de austeridade fiscal como solução para o baixo crescimento. Cabe então indagar sobre quem se beneficia com as políticas de austeridade.

Adendo:

Para aqueles que estiverem interessados em uma análise econométrica da relação entre crescimento e dívida pública, recomendo o excelente e curto artigo preparado por Arin Dube, também professor da UMass Amherst. Dube invalida a ideia de que mais dívida leva a menor crescimento, mostrando justamente o contrário: é o baixo crescimento do PIB que leva ao aumento do quociente dívida pública sobre PIB. O problema é o baixo crescimento, não a alta dívida.

Thursday 25 April 2013

giseli nora - Relatório de Campo....


 



o cavalo e a canoa..... o andar no pantanal.....


São Pedro de Joselândia 05 a 08 de abril de 2013

 Giseli Dalla Nora


O Processo  formativo, o conhecimentoo aprendizado ocorrem em diversos lugares, em geral esse lugares são dotados de elementos que contribuem ou não para o processo de ensino-aprendizagem, seja na educação formal ou não formal.Neste contexto, o trabalho de campo realizado nos dias 05 a 8 de abril de 2013, teve como objetivo continuar o curso de formação continuada em Educação ambiental para professores das Escolas do Campo, em especial a Escola Estadual Maria Silvina Peixoto de Moura cuja programação foi dotadas de atividades conforme o programação a seguir:
                                                                                        Programação
Dia
Horário
Atividade
Moderador
05/04
17h
Reunião com os professores
Giseli e Giselly
06/04
8h
Escolas Sustentáveis e Pegada Ecológica
Michèle Sato
06/04
9h
Intervalo

06/04
10h30
Avaliação Ecossistêmica do Milênio
Lucia Kawahara
06/04
11h30
Almoço

06/04
13h30
Breve apresentação das Oficinas pedagógicas planejadas em 2012
Giseli e Giselly
06/04
14h30
IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
“Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis”
Giselly
06/04
15h30
Planejamento de oficinas com os alunos e a comunidade
Giseli e Giselly
06/04
16h30
Considerações finais para a realização da próxima oficina (Até Agosto de 2013)
Giseli e Giselly
06/04
17h
Encerramento
Giseli e Giselly

Além de realizar o curso de formação continuada o campo realizado possibilitou a coleta de dados referente a pesquisa sobre e educação do campo e a educação ambiental cujos objetivos são:

  • Construir a (re)leitura dos diferentes  saberes e das práticas pedagógicas  a partir da percepção  dos professores pantaneiros sobre  a educação ambiental
  • Conhecer a realidade da Escola Estadual Maria Silvina Peixoto de Moura a partir da perspectivada Educação no Campo e da educação ambiental com vistas a estimular uma proposta de intervenção comunitária;
  • Investigar sobre as práticas pedagógicas a partir da perspectiva da Educação no Campo e da educação ambiental;
A perspectiva da pesquisa busca identificar a realidade das escolas do campo sob a ótica da educação ambiental partindo da premissa da valorização dos saberes locais e do processo formativo.



 O fazer e o gostar de fazer junto.....

O campo tem evidenciado que a educação ambiental nesta dimensão de interpretação nos remete a perspectiva do lixo na comunidade, ou seja, educação ambiental na escola esta ligada somente a perspectiva do lixo e de sua reciclagem e a pesquisa participante tem incorporado algumas novas ideias e pensamentos reflexivos sobre a realidade local.
Ao encerrar as atividades do dia, a pesquisa continua devido à necessidade de fortalecer outras discussões e aprofundar a vivencia na comunidade então, entrevistamos o senhor Joaquim que possui 97 anos e nos contou um pouco sobre a origem da comunidade de São Pedro de Joselândia, que tem aproximadamente 240 anos de existência e surgiu com os seus avós que viviam no Rio Acimae como a região possuía muitos macacos  deram o nome da localidade de “Macacos”. Outra importante informação que seu Joaquim nos deu, se refere a primeira escola, que surgiu na comunidade quando ele tinha seus 12 anos, ou seja a aproximadamente 85 anos.
Cada vez que se vai a comunidade, mais e mais informações se somando e constroem  a noção de pesquisador e também agregando cada vez mais valor ao povo que ali vive, valorizando seu modo de vida e suas peculiaridades.

 Seu Joaquim...