Showing posts with label COP. Show all posts
Showing posts with label COP. Show all posts

Thursday, 17 November 2022

COP27: Greeted like a rock star, Brazil's Lula promises to protect Amazon

 

COP27: Greeted like a rock star, Brazil's Lula promises to protect Amazon

SHARM EL-SHEIKH, Egypt, Nov 16 (Reuters) - Brazil's Luiz Inacio Lula da Silva received a superstar welcome at the COP27 summit in Egypt on Wednesday as he pledged to recommit the rainforest nation to tackling the climate crisis and offered to hold future U.N. climate talks.

"I'm here today to say that Brazil is ready to come back," Lula said, drawing cheers from the crowd of delegates at the international climate summit in the seaside resort town of Sharm el-Sheikh.

Advertisement · Scroll to continue

Lula won the presidential election last month against right-wing President Jair Bolsonaro, who presided over mounting destruction of the Amazon rainforest and refused to hold the 2019 climate summit originally planned for Brazil.

article-prompt-devices
Register for free to Reuters and know the full story

Lula, a former president who is due to start his third term in January, told delegates he would seek to make Brazil the host of COP30 in 2025 and would aim to put the venue in the Amazon rainforest, rather than the more populous coastal region.

The Amazon, the world's largest rainforest spanning more than 6 million square kilometers, absorbs vast amounts of greenhouse gas, which if released would blow global climate targets.

"There is no climate security for the world without a protected Amazon," he said, explaining he wanted people to see the region. "We will spare no efforts to have zero deforestation and the degradation of our biomes by 2030."

Advertisement · Scroll to continue

The standing-room-only crowd included two former Brazilian environment ministers, legislators, state governors, activists and indigenous in traditional headdress. COP27 President Sameh Shoukry of Egypt escorted Lula to the stage.

Lula emphasized that climate change could only be addressed hand in hand with social justice, with the crowd applauding his pronouncements on ending inequality and improving conditions for natives people.

He also slammed global leaders for failing to prioritize climate change, saying they had ignored warnings about the plight of the planet while spending trillions of dollars on war.

"The planet is at every moment alerting us that we need one another to survive," he said.

"However, we ignore these alerts. We spend trillions of dollars on wars that bring destruction and death, while 900 million people in the world don't have something to eat."

Lula added that he was calling on rich nations to deliver on their past pledge to provide $100 billion a year to poor countries to help them adapt to climate change and reduce greenhouse gas emissions.

It was his second speech at the conference on Wednesday, both of which were thronged by admirers chanting "Lula! Lula!" and shaking the conference venue walls with their cheers.

Lula moved through the conference with a light security detail reaching out to shake outstretched hands.

Brazil's 1992 Earth Summit in Rio de Janeiro set the stage for all major international environmental agreements since, with the signing of U.N. Framework Convention on Climate Change, which is aimed at preventing extreme climate change and was the foundation of the COP meetings.

Lula's choice to make the COP27 summit the focus of his first international visit since being elected has helped to energize this year's talks.

"It's very positive that he's coming here as president-elect because the current president never came to COPs," said Carlos Nobre, a climate scientist at the University of Sao Paulo.

He said Lula would turn around Brazil's environmental policies "180 degrees" from those of Bolsonaro.

Bolsonaro appointed climate skeptics as ministers and saw deforestation in Brazil's Amazon rainforest spike to a 15-year high.

Lula had reduced deforestation to near-record lows in his first presidency from 2003 to 2010.

For his new administration, he has promised a sweeping plan to restore environmental law enforcement that eroded under Bolsonaro and create green jobs.

On Tuesday, Lula met U.S. Climate Envoy John Kerry and China's chief climate negotiator Xie Zhenhua. He was expected to meet EU climate policy chief Frans Timmermans on Wednesday.

On Thursday, Lula will meet with civil society and indigenous groups, as well as United Nations Secretary General Antonio Guterres. He departs on Friday for Portugal to meet government authorities there.

article-prompt-devices
Register for free to Reuters and know the full story
Reporting by Jake Spring; Additional reporting by William James and Dominic Evans; Editing by Katy Daigle, Janet Lawrence and Lisa Shumaker

Our Standards: The Thomson Reuters Trust Principles.

Thomson Reuters

Global Climate & Environment Correspondent, based in Brazil. Interests include science, forests, geoengineering, cryosphere, climate policy/diplomacy, accountability and investigative reporting. His work on environmental destruction under Brazil’s President Jair Bolsonaro received awards from Covering Climate Now and the Society of Environmental Journalists. Previously based in China, he is fluent in Portuguese and Mandarin Chinese.

Monday, 17 December 2018

“Loucos como Trump e Bolsonaro tiram minha esperança”, diz diretor de instituto alemão

http://www.observatoriodoclima.eco.br/loucos-como-trump-e-bolsonaro-tiram-minha-esperanca-diz-diretor-de-instituto-alemao/

Loucos como Trump e Bolsonaro tiram minha esperança”, diz diretor de instituto alemão

Climatólogo John Schellnhuber diz que “com certeza” humanidade não conseguirá cumprir a meta de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5ºC

O climatologista Hans-Joachin "John" Schellnhuber (esq.) fala durante painel em Katowice (Foto: Divulgação)
O climatologista Hans-Joachin "John" Schellnhuber (esq.) fala durante painel em Katowice (Foto: Divulgação)
DO OC, EM KATOWICE – O climatologista alemão Hans-Joachin “John” Schellnhuber atribuiu a “loucos como Trump e Bolsonaro” parte da razão para não acreditar mais que o mundo possa cumprir a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5oC.
Um dos cientistas climáticos mais conhecidos do mundo, Schellnhuber, 68, é diretor-emérito do Instituto de Pesquisa de Impactos Climáticos de Potsdam, o PIK. Foi pioneiro no estudo dos chamados “pontos de virada” do clima, nome dado a respostas do planeta ao aquecimento global que podem ser induzidas por elevações baixas de temperatura e causar transformações graves – como a morte em massa de corais e a perda da Amazônia.
Falando em tom francamente pessimista na última quarta-feira em Katowice, Polônia, num evento paralelo à COP24, o cientista disse que “nós vamos perder a meta, com certeza”, e que as ações que para evitar que o aquecimento da Terra ultrapasse 1,5oC precisariam ter sido adotadas 30 anos atrás. “Quero dizer, 1,5oC é maravilhoso, 1oC seria ainda melhor, mas infelizmente não se trata aqui de uma lista de desejos.”
Trata-se de uma mudança de posição do cientista em relação a 2015. Na noite anterior à aprovação do Acordo de Paris, quando ficou claro que o documento faria menção a limitar o aquecimento global a 1,5oC, John Schellnhuber, como é conhecido, participou de um evento no qual defendeu que a meta era “ainda compatível com a ciência”. Questionado pelo OC sobre o que o fez mudar de ideia, respondeu que era uma combinação de três fatores: novos dados científicos sobre o aquecimento com o qual o planeta já está comprometido, a total falta de ação política dentro das conferências do clima e o mundo exterior.
“Quando malucos como Trump e Bolsonaro são eleitos, minha esperança se esvai rapidamente”, disse.
Segundo ele, existem evidências de que pontos de virada no clima já estão acontecendo. Um exemplo é o derretimento de geleiras do oeste da Antártida, que sozinhas são capazes de elevar os oceanos em mais de 3 metros. Há evidências de que algumas dessas geleiras já entraram num colapso autossustentado, e nem se parássemos de emitir carbono hoje esse fenômeno seria revertido.
Outro ponto de virada são as mudanças na corrente de jato, os ventos de altitude que ditam os padrões do tempo no hemisfério Norte. A estabilidade desses ventos depende da diferença de temperatura entre o Ártico e as latitudes mais baixas. Como o Ártico esquenta duas vezes mais depressa que o resto do planeta, essa diferença está diminuindo rapidamente, resultando em mudanças de ventos que causam incêndios na Rússia, enchentes no Paquistão e nevascas anormais na Europa e nos EUA.
“Trabalho nisso há 30 anos e nunca estive tão preocupado”, afirmou o cientista.
O pesquisador alemão foi precedido dos britânicos Richard Betts, da Universidade de Exeter, e Katy Richardson, do Met Office (a agência de meteorologia do Reino Unido). Os dois mostraram resultados de um novo estudo sobre impactos do aquecimento global que usaram novos modelos climáticos, muito mais refinados do que os utilizados pelo IPCC (o painel do clima da ONU) em seu relatório de 2013.
Os dados apresentados por Betts mostram que, com um aquecimento global de 4oC – que é a tendência atual caso os países deixem de implementar o Acordo de Paris, como o Brasil e os EUA ameaçam fazer –, toda a zona tropical do planeta sofrerá estresse térmico extremo no mês mais quente do ano. Ou seja, só será possível viver na maior parte do Brasil nessas épocas em ambientes com ar-condicionado 24 horas por dia. Com 2oC de aquecimento, um objetivo já bastante otimista, 43 milhões de pessoas a mais estarão expostas a enchentes.
Também com 4oC, 30 países, a maioria na África, teriam sua exposição à fome mais do que duplicada em relação a hoje. “O aumento da vulnerabilidade é maior do que em qualquer época histórica”, disse Richardson.
Para Schellnhuber, é preciso fazer o possível para implementar o que for possível do Acordo de Paris e tentar evitar os piores efeitos. “Perdemos a oportunidade de manter o planeta como ele é 30 anos atrás. O que buscamos com o Acordo de Paris é uma barreira contra o caos climático.” (CLAUDIO ANGELO)

Declaración de los grupos de Justicia Climática en la COP24.

 


Declaración de los grupos de Justicia Climática en la COP24.
Diciembre 2018   /  KATOWICE, POLONIA
 
Estamos en medio de una emergencia climática, enfrentamos sequías, tormentas y el colapso del ecosistema de una intensidad sin precedentes. Las vidas y los medios de subsistencia de miles de millones están en riesgo, y las personas más pobres y vulnerables del mundo son las más afectadas por una crisis climática que aviva las llamas de la injusticia en todas partes.

En octubre, los científicos del mundo dejaron en claro que para limitar el calentamiento a 1.5ºC, un objetivo establecido en el Acuerdo de París, debemos tomar medidas inmediatas, incluidas políticas para detener todos los nuevos proyectos de combustibles fósiles, aumentar drásticamente la financiación y la transferencia de tecnología de los países ricos al Sur global, y eliminando las distracciones peligrosas como los esquemas del mercado de carbono. Para ser verdaderamente efectivos, debemos hacer esto de una manera que sea justa, y justa para las comunidades de base y en primera línea, asegurando que la carga no recaiga sobre los pobres y aquellos que son los más afectados por la crisis climática, pero menos responsables de ella.
 
Como personas del mundo, exigimos justicia climática y un clima más seguro con menos de 1.5ºC de calentamiento. Los gobiernos deben asumir la responsabilidad y proporcionar un liderazgo real para detener la degradación del clima. Están fallando por completo en hacerlo, y sus negligencias han quedado completamente expuestas aquí en la COP24.
 
Estas negociaciones no están de camino a pasar las pruebas de la ciencia y la justicia. La fuerza de las transnacionales de combustibles fósiles y los políticos que pagan es grande: los logotipos de la industria aparecen pegados por toda la conferencia y su influencia se siente en todas partes. Los gobiernos de los países ricos que invierten mucho en la producción de combustibles fósiles, incluidos los EEUU, la UE, Australia y Japón, han abandonado sus responsabilidades. Dicen que no proporcionarán dinero real para soluciones reales en los países más pobres. Ni reducirán sus propias emisiones, comenzando un declive administrado de la industria de combustibles fósiles ni apoyarán a las comunidades que se enfrentan a impactos irreversibles y devastadores del cambio climático.
 
En este contexto, no es de extrañar que las reglas para el Acuerdo de París que se acordarán en esta COP no sean lo suficientemente fuertes como para ofrecernos las herramientas transformadoras que necesitamos. Nadie esperaba una conferencia para resolver la crisis climática por sí sola. Pero esperábamos algo mejor que esto, y merecemos algo mejor.
 
Es por eso que cientos de miles de personas en todo el mundo han lanzado las Demandas de los Pueblos para la Justicia Climática, estableciendo una visión clara para el mundo que necesitamos. Estamos tomando medidas para detener los proyectos de combustibles fósiles en nuestro territorio, resistir a las corporaciones que se benefician de la destrucción del clima y apuntar a los comerciantes del caos que son los bancos y el sector financiero. Ahora necesitamos que todos se unan a esta lucha.
 
Nos complace el hecho de que niños en la escuela, respondiendo a la llamada de Greta Thunberg, de 15 años, van a la huelga, no para mañana, sino para hoy. Y nos solidarizamos con los defensores del medio ambiente de todo el mundo que están arriesgando sus vidas para luchar contra la energía sucia y las soluciones falsas en la línea del frente.
 
Dentro de estas salas, pedimos a los países ricos y contaminantes que dejen de obstaculizar el progreso y apoyen la transición justa que necesitamos. Fuera de esta conferencia, nos unimos a los movimientos existentes en las comunidades afectadas para apoyar sus demandas -las Demandas del Pueblo-, negándonos a aceptar los fracasos de los líderes mundiales en logran mantener los combustibles fósiles en el suelo, rechazando soluciones falsas como los mercados de carbono, la bioenergía y soluciones tecnológicas, reclamando inversiones en soluciones reales, el proporcionar financiamiento y tecnología para los países en desarrollo, proteger a los defensores de los derechos humanos y ambientales y abordar el problema de las necesidades de las comunidades más afectadas por los impactos climáticos.

El reciente informe del IPCC subraya una cruda realidad: debemos actuar ahora para definir un camino justo y equitativo para evitar el caos climático. Con ese fin, hacemos un llamado a todos los países ricos y contaminantes para que se comprometan de inmediato a revisar los compromisos globales y promulguen una política nacional que garantice un declive administrado y la transición de los combustibles fósiles a energía limpia y renovable en los próximos 12 años.
 
Hoy exigimos que los países se comprometan a actuar de acuerdo con la urgencia de la crisis. Mañana continuaremos construyendo nuestros movimientos para que estos gobiernos implementen acciones urgentes para crear un mundo justo y sostenible.

   

  

Wednesday, 12 December 2018

COP 24: Fórum Brasileiro de Mudanças do Clima (FBMC) apresenta estratégias para contenção das mudanças climáticas

http://www.ihu.unisinos.br/585425-cop-24-forum-brasileiro-de-mudancas-do-clima-fbmc-apresenta-estrategias-para-contencao-das-mudancas-climaticas

COP 24: Fórum Brasileiro de Mudanças do Clima (FBMC) apresenta estratégias para contenção das mudanças climáticas

 

Mudanças Climáticas – Estudo conclui que desmatamento ilegal zero, reflorestamento de áreas de pasto degradadas e agricultura de baixo carbono são ações consideradas urgentes no País.
A reportagem é publicada por EcoDebate, 11-12-2018.
Trata-se de um relatório preliminar das recomendações brasileiras de desenvolvimento de economia de baixo carbono para o longo prazo (Long-term Strategy – LTS), que deverá ser submetido à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) até 2020. O estudo foi solicitado pelo presidente Michel Temer ao FBMC em agosto deste ano e conduzido pela Câmara Temática de Longo Prazo, coordenada pelo CEBDS, WRI e Instituto Escolhas.
De acordo com o relatório, combate ao desmatamento ilegal, reflorestamento de áreas degradadas pelo pasto, agricultura de baixo carbono e redução drástica da queima de combustíveis fósseis, sobretudo no setor dos transportes, devem ser medidas prioritárias para o Brasil ajudar o planeta na contenção do aquecimento global em 1,5ºC de acordo com os níveis pré-industriais, como recomenda o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para evitar tragédias ambientais e escassez de alimentos já nas próximas décadas.
Ana Carolina Szklo, diretora de desenvolvimento institucional do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), lembrou que “zerar o desmatamento líquido nos biomas brasileiros e aumentar as taxas de reflorestamento a médio prazo” é uma das 10 propostas prioritárias que o setor empresarial brasileiro apresentou aos presidenciáveis no período eleitoral, por meio do documento Agenda CEBDS por um Brasil Sustentável. “A política da mudança climática é uma agenda de Estado, não de governo”, ressaltou Ana, que afirma que o setor empresarial brasileiro está disposto a assumir metas mais ambiciosas na agenda climática por entender que a transição para uma economia de baixo carbono gera oportunidades de negócios que contribuem para a resiliência dos negócios. “É de interesse econômico que não haja mais desmatamento ilegal no Brasil. Porque se continuar, a conta vai ficar cara para todos os setores”, concluiu.
Ao comentar a postura cética do novo governo sobre as mudanças climáticas, o secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima, Alfredo Sirkis disse que aposta no diálogo e que é preciso encontrar pontos de convergência sobre a agenda nos diversos grupos do novo governo. “Vamos precisar de habilidades que vão muito além de protestar. Minha palavra de ordem agora é tranquilidade”, afirmou. Sobre a possibilidade de dissolução do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC), Sirkis disse que a instituição cogita até virar uma organização da sociedade civil com participação do governo subnacional. “Nossos estudos vão continuar nem que chova canivete”, afirmou.

Leia mais