Gildásio Jardim: Paulo Freire
Paulo Freire
por Carlos Rodrigues Brandão
A barba branca aveludada,
a pausada fala mansa
de quem escuta e então fala
o que de um outro ele ouvia
quando, ensinando, aprendia.
E os gestos das mãos
tão largos como em festa
volteiam sobre quem esquece
como bandeira de guia.
E a sua palavra de então
chamava pra rua e a luta
quem sua fala calava.
Quem a coragem perdia.
Quem suas mãos abaixava.
Quem seu chamado esquecia!
arte de rua em Recife, PE
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