Relatório referente à primeira viagem a São Pedro de Joselândia
CAMILA VENDONI & IARA BARCELOS
ESCOLA LIVRE PORTO CUIABÁ - ensino médio
Cacá & Iaiá (foto: mimi)
Ver gente da gente
Com o pé de poeira e cabelo sujo,
Com o olhar mais doce e puro
Gente da gente
que sabe rir e amar,
e em tudo que toca pode brincar
Ser gente da gente é ser feliz
e dar graças a Deus por viver
neste lugar.
(Desconhecido)
A viagem iniciou-se no dia 23 de setembro de 2011, e estendeu-se até o dia 26 do mesmo mês. Acompanhados do grupo GPEA, nos deslocamos à comunidade São Pedro, complexo de Joselândia (anteriormente conhecida como Macaco, pela abundância destes no local), com o intuito de observar a comunidade a fim de escolher o tema que será abordado nas próximas viagens para a elaboração da pesquisa.
Pantanal (fonte: SESC)
Para chegar ao destino proposto, passamos por algumas dificuldades em relação ao acesso. Fomos de Cuiabá até o Hotel SESC Pantanal de carro, posteriormente, utilizamos um barco passando pelo Rio Cuiabá até certo ponto. Deste ponto em diante fomos de caminhão até São Pedro, foi o momento mais difícil da viagem, devido às condições em que o ambiente se encontrava (estação da seca no Pantanal). Ao chegar ao local nos instalamos na pousada do popular Pica-Pau. A comunidade estava em clima de festa, pois sabíamos que nos dias que viriam ocorreria a festa de São Cosme e Damião. Este evento é desenvolvido pela família da dona Maria Catarina (47 anos) há treze anos, homenageando tais santos a fim de cumprir a promessa feita para que uma de suas filhas recuperasse das queimaduras causadas pelo fogo da lamparina. Neste meio tempo houve apenas dois anos que a festa não foi realizada, pois os pais de dona Maria faleceram.
Notamos nitidamente a cooperação da família e dos amigos para que o evento fosse um sucesso. A preparação dos doces, biscoitos e pães é feita com antecedência pelas mulheres. A carne, a decoração pesada e a construção de charias (local onde são vendidas as bebidas e outros comestíveis) é feita pelos homens. As crianças, sempre muito alegres, auxiliam na decoração mais simples, como as bandeirolas e altar.
Foto: Luigi
Após visualizarmos o local, decidimos que iríamos pesquisar a forma com que as crianças e jovens se relacionam com a natureza e como eles a veem.
Com base nisso, conversamos com as crianças sobre quais eram as espécies de fauna e flora que eles conheciam e as que eles tinham em seus quintais.
Foto: mimi
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