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http://www.oeco.com.br/multimidia/videos/26737-governos-amazonicos-decisoes-geopoliticas-vs-conservacao?utm_source=newsletter_579&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco
De acordo com o Atlas, cerca de 5% da cobertura florestal amazônica foi perdida entre 2000 e 2010, que significam 240 mil km2 de floresta. Frente a este número, Manlio explica em conversa com a nossa reportagem que “a perda de 5% não significa que os outros 95% do ecossistema estão em boas condições”, mas que já estão afetados por grandes ameaças e pressões como as apresentadas e descritas no estudo, o que poderia levar à Amazônia a uma maior fragmentação e perda de florestas.
E um dos maiores promotores destas ameaças e pressões é a Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), que de novo se mostra como um conjunto de atividades que “não são pensadas nem desenhadas levando em conta a importância dos impactos ambientais e sociais que causam”, explica Manlio, o que se evidencia nos resultados do Atlas da RAISG: quase 100 mil km de estradas, 1.5 milhões de km2 da Amazônia com atividades de mineração, mais de 400 hidrelétricas, são alguns dos assustadores dados apresentados pelo Atlas Amazônia sob Pressão.
Para Manlio Roca, esta “perda de 5% da cobertura florestal mostra muito mais impacto na biodiversidade da Amazônia”, evidencia também o atropelo aos direitos humanos, a violência contra os habitantes da Amazônia, além de converter-se em promotor da destruição da pouca Amazônia que ainda existe.
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11 de Dezembro de 2012
Manlio Roca é secretário de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Departamento Boliviano de Santa Cruz, a região mais afetada no país pelo desmatamento nos últimos dez anos. Ele se confessa preocupado pelosresultados apresentados pelo Atlas Amazônia sob Pressão, que confirmam o que já se temia, e adverte sobre a continuação da devastação amazônica na Bolívia e no continente com a realização de grandes obras de infraestruturas na região.De acordo com o Atlas, cerca de 5% da cobertura florestal amazônica foi perdida entre 2000 e 2010, que significam 240 mil km2 de floresta. Frente a este número, Manlio explica em conversa com a nossa reportagem que “a perda de 5% não significa que os outros 95% do ecossistema estão em boas condições”, mas que já estão afetados por grandes ameaças e pressões como as apresentadas e descritas no estudo, o que poderia levar à Amazônia a uma maior fragmentação e perda de florestas.
E um dos maiores promotores destas ameaças e pressões é a Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), que de novo se mostra como um conjunto de atividades que “não são pensadas nem desenhadas levando em conta a importância dos impactos ambientais e sociais que causam”, explica Manlio, o que se evidencia nos resultados do Atlas da RAISG: quase 100 mil km de estradas, 1.5 milhões de km2 da Amazônia com atividades de mineração, mais de 400 hidrelétricas, são alguns dos assustadores dados apresentados pelo Atlas Amazônia sob Pressão.
Para Manlio Roca, esta “perda de 5% da cobertura florestal mostra muito mais impacto na biodiversidade da Amazônia”, evidencia também o atropelo aos direitos humanos, a violência contra os habitantes da Amazônia, além de converter-se em promotor da destruição da pouca Amazônia que ainda existe.
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