Thursday, 31 January 2013
Uma casa sustentável perdida entre a neve
((eco))
http://www.oeco.com.br/urbanoide/26871-uma-casa-sustentavel-perdida-entre-a-neve?utm_source=newsletter_623&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco
Uma história de amor com final sustentável. Chris Kokubo, 29, e Nathan Shepard, 34, têm profissões com afinidades. Ela é jornalista e ele professor de línguas, hoje dedicado ao espanhol. Mas não poderiam vir de lugares mais diferentes. Chris cresceu em São Paulo, a quarta metrópole do mundo com quase 20 milhões de habitantes, enquanto Nate foi criado em Starksboro, um vilarejo de 1.700 mil habitantes no excêntrico estado de Vermont, conhecido por ser pequeno, belo e orgulhoso das suas inclinações progressistas.
Com 42,4 mil habitantes, Burlington é a maior cidade do estado, que tem uma população total de 625 mil habitantes. Como a representação de deputados federais é proporcional à população, Vermont conta com apenas 1 deputado no Congresso. Embora não tenha o poder de influenciar a política nacional, em 2000, foi o primeiro estado a aprovar a união civil gay e por anos proibiu a Walmart de abrir lojas em seu território. Ambientalismo é uma paixão à parte. Do momento em que se pisa no aeroporto de Burlington (que também é rodoviária), começa-se a ver placas sobre reciclagem. Os restaurantes enfatizam comida local. O lixo tem uma conta. Gerou mais quantidade, pagou mais pela disposição de resíduos.
Chris e Nate se conheceram há 10 anos. Houve namoro, amizade, idas e vindas. Ela morou em Montreal, bem perto de Vermont. Ele foi atrás dela em São Paulo, onde ficou 2 anos. E não é que se casaram?
O final feliz tem uma moldura idílica: a fazenda de 40 hectares, propriedade da família de Nate há 6 gerações, onde ele construiu sua casa, das paredes aos acabamentos e equipamentos, com as próprias mãos.
Em janeiro, Vermont está coberto de neve. Para chegar onde moram é preciso deixar a estrada e percorrer um trecho de 500 metros de terra, no momento, também transformado em um tapete nevado. “Construí essa casa com o espírito de viver uma vida mais simples”, diz Nate. “E movido pela vontade de economizar e reduzir o impacto ambiental fiz escolhas de acordo”.
A casa não está ligada ao grid de energia público. Em vez disso, conta com dois painéis solares de 75 watts que abastecem quatro baterias, semelhantes a de carros, embora mais potentes. Vermont tem uma dos menores índices de insolação dos EUA. Mesmo assim, no verão, os painéis são capazes de suprir cerca de 80% da energia elétrica consumida na casa. No último novembro, um mês já gélido por aqui, o sol brilhou além do comum, e o esquema supriu 60% do total consumido. Quando ele não dá as caras, é preciso recorrer a um pequeno gerador movido à gasolina para recarregar as baterias. Elas mantêm funcionando as luzes da casa, a bomba d’água do chuveiro, o aparelho de som, o liquidificador e o roteador Wi-Fi de internet (um dos itens que mais gasta energia).
Semana passada, fez 30 graus Celsius abaixo de zero. A calefação da casa é feita com um forno movido à lenha cortada dentro da própria fazenda. Se ele falhar, há um forno a gás, que funciona como plano B. Fogão e geladeira também são a gás.
O vaso do banheiro é seco. Isso quer dizer que, como a luz, igualmente não está ligado à rede pública, dessa vez de água. O sistema é simples. Há um assento normal de vaso sanitário, uma estrutura de suporte, e embaixo dela, escondido, um balde. A “descarga” fica ao lado: um outro balde cheio de serragem. Seja qual for o serviço, no final é só jogar serragem sobre os restos. Ela evita o cheiro e ali mesmo começa um processo de compostagem. Uma vez cheio, o balde é esvaziado em um canto certo do jardim. Os resíduos não recebem qualquer tipo de química, mas acabam virando adubo num processo que leva 3 anos. “Fico contente porque o ciclo se fecha. O lixo acaba voltando a virar vida na horta da casa”, diz Nate.
A primeira mudança de viver numa casa assim é passar a prestar atenção aguda no consumo de energia. Na sala, há um painel que mostra o percentual de carga das baterias. Hoje, quando chegamos às 15h30, marcava 97%. Perto das 23h30, marcava 78%. Nate ligou o gerador por uma hora e a carga voltou a 92%. Esta é uma casa de pilha e é preciso gastá-la com cuidado.
Tomar uma chuveirada liga a bomba de água, que é barulhenta. Garantido que o banho será mais curto, porque cada minuto debaixo d´água é um minuto culpado. Fechada a água, alívio, parou a bomba. Mas, epa, não dá para relaxar, a luz do banheiro continua ligada. É preciso se apressar em se vestir e apagá-la.
Na cozinha espartana não há forno de micro-ondas, mas pesadas panelas, destas que os chefs gostam porque mantêm o calor. Escureceu cedo, cozinhou-se com calma, e o jantar, um banquete que teve até farofa e goiabada, foi curtido com boa conversa e cerveja Long Trail, produzida na região, e cujo fabricante se gaba das suas práticas sustentáveis.
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Com 42,4 mil habitantes, Burlington é a maior cidade do estado, que tem uma população total de 625 mil habitantes. Como a representação de deputados federais é proporcional à população, Vermont conta com apenas 1 deputado no Congresso. Embora não tenha o poder de influenciar a política nacional, em 2000, foi o primeiro estado a aprovar a união civil gay e por anos proibiu a Walmart de abrir lojas em seu território. Ambientalismo é uma paixão à parte. Do momento em que se pisa no aeroporto de Burlington (que também é rodoviária), começa-se a ver placas sobre reciclagem. Os restaurantes enfatizam comida local. O lixo tem uma conta. Gerou mais quantidade, pagou mais pela disposição de resíduos.
Chris e Nate se conheceram há 10 anos. Houve namoro, amizade, idas e vindas. Ela morou em Montreal, bem perto de Vermont. Ele foi atrás dela em São Paulo, onde ficou 2 anos. E não é que se casaram?
O final feliz tem uma moldura idílica: a fazenda de 40 hectares, propriedade da família de Nate há 6 gerações, onde ele construiu sua casa, das paredes aos acabamentos e equipamentos, com as próprias mãos.
Em janeiro, Vermont está coberto de neve. Para chegar onde moram é preciso deixar a estrada e percorrer um trecho de 500 metros de terra, no momento, também transformado em um tapete nevado. “Construí essa casa com o espírito de viver uma vida mais simples”, diz Nate. “E movido pela vontade de economizar e reduzir o impacto ambiental fiz escolhas de acordo”.
A casa não está ligada ao grid de energia público. Em vez disso, conta com dois painéis solares de 75 watts que abastecem quatro baterias, semelhantes a de carros, embora mais potentes. Vermont tem uma dos menores índices de insolação dos EUA. Mesmo assim, no verão, os painéis são capazes de suprir cerca de 80% da energia elétrica consumida na casa. No último novembro, um mês já gélido por aqui, o sol brilhou além do comum, e o esquema supriu 60% do total consumido. Quando ele não dá as caras, é preciso recorrer a um pequeno gerador movido à gasolina para recarregar as baterias. Elas mantêm funcionando as luzes da casa, a bomba d’água do chuveiro, o aparelho de som, o liquidificador e o roteador Wi-Fi de internet (um dos itens que mais gasta energia).
Semana passada, fez 30 graus Celsius abaixo de zero. A calefação da casa é feita com um forno movido à lenha cortada dentro da própria fazenda. Se ele falhar, há um forno a gás, que funciona como plano B. Fogão e geladeira também são a gás.
O vaso do banheiro é seco. Isso quer dizer que, como a luz, igualmente não está ligado à rede pública, dessa vez de água. O sistema é simples. Há um assento normal de vaso sanitário, uma estrutura de suporte, e embaixo dela, escondido, um balde. A “descarga” fica ao lado: um outro balde cheio de serragem. Seja qual for o serviço, no final é só jogar serragem sobre os restos. Ela evita o cheiro e ali mesmo começa um processo de compostagem. Uma vez cheio, o balde é esvaziado em um canto certo do jardim. Os resíduos não recebem qualquer tipo de química, mas acabam virando adubo num processo que leva 3 anos. “Fico contente porque o ciclo se fecha. O lixo acaba voltando a virar vida na horta da casa”, diz Nate.
A primeira mudança de viver numa casa assim é passar a prestar atenção aguda no consumo de energia. Na sala, há um painel que mostra o percentual de carga das baterias. Hoje, quando chegamos às 15h30, marcava 97%. Perto das 23h30, marcava 78%. Nate ligou o gerador por uma hora e a carga voltou a 92%. Esta é uma casa de pilha e é preciso gastá-la com cuidado.
Tomar uma chuveirada liga a bomba de água, que é barulhenta. Garantido que o banho será mais curto, porque cada minuto debaixo d´água é um minuto culpado. Fechada a água, alívio, parou a bomba. Mas, epa, não dá para relaxar, a luz do banheiro continua ligada. É preciso se apressar em se vestir e apagá-la.
Na cozinha espartana não há forno de micro-ondas, mas pesadas panelas, destas que os chefs gostam porque mantêm o calor. Escureceu cedo, cozinhou-se com calma, e o jantar, um banquete que teve até farofa e goiabada, foi curtido com boa conversa e cerveja Long Trail, produzida na região, e cujo fabricante se gaba das suas práticas sustentáveis.
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Recife receberá encontro preparatório para Fórum Mundial da Ciência
sbpc
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=85629
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JC e-mail 4656, de 30 de Janeiro de 2013. | ||||||||
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Revolução nas universidades
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Wednesday, 30 January 2013
O contra-ataque do aquecimento global sobre a Amazônia
eco
http://www.oeco.com.br/noticias/26869-o-contra-ataque-do-aquecimento-global-sobre-a-amazonia?utm_source=newsletter_622&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco
Manaus, AM – Efeitos do aquecimento global têm sido devastadores para a Floresta Amazônica. Secas e tempestades, cada vez mais frequentes, têm matado árvores e deixando cicatrizes difíceis de serem curadas. Estudos publicados recentemente demonstram que os danos provocados por esses eventos extremos, relacionadas às mudanças climáticas, podem durar anos e resultam na emissão de milhões e até toneladas de gases de efeito estufa.
O ano de 2005 foi tragicamente marcante para a floresta. Tempestades devastadoras no início do ano causaram a morte de milhões de árvores em toda a região. Nos meses seguintes, veio uma grande seca, com pico em outubro, que atingiu 30% da bacia amazônica, ou o equivalente a 1,7 milhões de quilômetros quadrados, deixando estragos que continuaram a ser observados muito tempo depois.
Em secas extremas, árvores podem perder galhos e morrer aos poucos. Para a atmosfera, significa liberação de gases de efeito estufa, que alimentam o aquecimento global. As emissões de carbono provocadas pela seca de 2005 são estimadas entre 1,2 e 1,6 bilhões de toneladas. Para comparação, a média histórica de emissões por desmatamento na Amazônia desde 1975 está próxima de 200 milhões de toneladas por ano.
Mas os cientistas ainda buscam ferramentas para compreender os danos provocados pela sequência de eventos extremos sobre a região. Eles temem, por exemplo, que grandes secas recorrentes possam mudar a estrutura e o funcionamento do ecossistema amazônico. Um artigo publicado pela NASA, no dia 22 de janeiro, a revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a PNAS, demonstra que a preocupação tem fundamento. Os pesquisadores americanos descobriram que a floresta ainda não havia se recuperado dos danos de 2005, quando uma nova grande seca chegou, cinco anos depois. Antes, os pesquisadores acreditavam na capacidade da floresta se recuperar em apenas um ano. Mas de acordo com o estudo, uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, o equivalente a pouco mais da metade do estado do Amazonas, continuou a sofrer os efeitos da seca durante anos. Em 2010, a seca atingiu metade de bacia amazônica, provocando emissões que podem ter chegado a mais de três bilhões de toneladas de carbono.
Tempestades
Se secas severas e frequentes são má notícia, torcer por muita chuva também não adianta. De acordo com o engenheiro florestal Niro Higuchi, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), com sede em Manaus, em janeiro de 2005, rajada de ventos com até 140 quilômetros por hora atingiram uma área de 180 km de largura e 1.000 quilômetros de comprimento dentro da Amazônia Brasileira, provocando a morte de 500 milhões de árvores.
Efeitos como o blowdown, tempestades que literalmente varrem o chão destruindo o que encontra pela frente, são capazes de causar estragos tão grandes quanto o desmatamento provocado pelo homem. Estes fenômenos são bem conhecidos e chamados pelos ribeirinhos de “roça de ventos”, mas ainda não existia um método para medir o tamanho do estrago que fazem.
Uma equipe liderada pelo americano Jeffrey Chambers, do Laboratório de Berkeley, Estados Unidos, com participação de cinco pesquisadores ligados ao programa de pós-graduação de Ciências de Florestas Tropicais do INPA, desenvolveram uma ferramenta para medir os danos de grandes tempestades em toda a região amazônica.
O método denominado Tropical Tree Ecosystem and Community Simulator (TRECOS) é descrito e aplicado em um artigo publicado na edição de 28 de janeiro na mesma revista PNAS.
Com imagens de satélite, os pesquisadores puderam avaliar os efeitos das tempestades sobre a floresta, que não se resume às árvores derrubadas, mas também aos danos causados naquelas que permaneceram em pé. Combinando as informações com dados obtidos em campo, foi possível fazer um mapa da mortalidade de árvores na área escolhida. “Algumas áreas tiveram 80 por cento de árvores derrubadas, outras 15 por cento”, afirma Chambers.
Danos subestimados
O modelo constatou que entre 9,1 e 16,9% da mortalidade das árvores é omitida em análises convencionais, baseadas apenas em inventários florestais. Isto significa que milhões de árvores mortas não entram na conta de emissões de carbono pela floresta amazônica. Em 2005, as emissões provocadas pela mortalidade de árvores devido a tempestades chegam a 200 milhões de toneladas.
“A queda das árvores é sempre muito violenta, você tem a desraização de árvores e outras são danificadas e estarão extremamente comprometidas em termos de sobrevivência”, afirma Niro Higuchi, que participou do estudo. “A gente não sabe quanto tempo vai durar o efeito sobre estas árvores e se elas vão se recuperar. Por isso, a estimativa é conservadora”.
A nova ferramenta pode ser usada para mediar a mortalidade em outros tipos de floresta. Chambers e colegas publicaram na Science em 2007 que o Furacão Katrina matou ou causou danos severos em aproximadamente 320 milhões de árvores. O carbono emitido por estas árvores em decomposição equivalem a todo carbono absorvido pelas florestas dos Estados Unidos em um ano.
De acordo com Chambers, o crescimento da floresta absorve uma importante parcela do carbono da atmosfera, mas é preciso considerar também o aumento da mortalidade de árvores associada ao aquecimento global. “Então, qual desses processos vai vencer em um longo período: crescimento ou mortalidade?”, pergunta. Estudos como o publicado esta semana, de acordo com ele, oferecem ferramentas para observar e responder os efeitos das mudanças climáticas nos próximos anos.
http://www.oeco.com.br/noticias/26869-o-contra-ataque-do-aquecimento-global-sobre-a-amazonia?utm_source=newsletter_622&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco
Vandré Fonseca29 de Janeiro de 2013
O ano de 2005 foi tragicamente marcante para a floresta. Tempestades devastadoras no início do ano causaram a morte de milhões de árvores em toda a região. Nos meses seguintes, veio uma grande seca, com pico em outubro, que atingiu 30% da bacia amazônica, ou o equivalente a 1,7 milhões de quilômetros quadrados, deixando estragos que continuaram a ser observados muito tempo depois.
Em secas extremas, árvores podem perder galhos e morrer aos poucos. Para a atmosfera, significa liberação de gases de efeito estufa, que alimentam o aquecimento global. As emissões de carbono provocadas pela seca de 2005 são estimadas entre 1,2 e 1,6 bilhões de toneladas. Para comparação, a média histórica de emissões por desmatamento na Amazônia desde 1975 está próxima de 200 milhões de toneladas por ano.
Mas os cientistas ainda buscam ferramentas para compreender os danos provocados pela sequência de eventos extremos sobre a região. Eles temem, por exemplo, que grandes secas recorrentes possam mudar a estrutura e o funcionamento do ecossistema amazônico. Um artigo publicado pela NASA, no dia 22 de janeiro, a revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, a PNAS, demonstra que a preocupação tem fundamento. Os pesquisadores americanos descobriram que a floresta ainda não havia se recuperado dos danos de 2005, quando uma nova grande seca chegou, cinco anos depois. Antes, os pesquisadores acreditavam na capacidade da floresta se recuperar em apenas um ano. Mas de acordo com o estudo, uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, o equivalente a pouco mais da metade do estado do Amazonas, continuou a sofrer os efeitos da seca durante anos. Em 2010, a seca atingiu metade de bacia amazônica, provocando emissões que podem ter chegado a mais de três bilhões de toneladas de carbono.
Tempestades
Efeitos como o blowdown, tempestades que literalmente varrem o chão destruindo o que encontra pela frente, são capazes de causar estragos tão grandes quanto o desmatamento provocado pelo homem. Estes fenômenos são bem conhecidos e chamados pelos ribeirinhos de “roça de ventos”, mas ainda não existia um método para medir o tamanho do estrago que fazem.
Uma equipe liderada pelo americano Jeffrey Chambers, do Laboratório de Berkeley, Estados Unidos, com participação de cinco pesquisadores ligados ao programa de pós-graduação de Ciências de Florestas Tropicais do INPA, desenvolveram uma ferramenta para medir os danos de grandes tempestades em toda a região amazônica.
O método denominado Tropical Tree Ecosystem and Community Simulator (TRECOS) é descrito e aplicado em um artigo publicado na edição de 28 de janeiro na mesma revista PNAS.
Com imagens de satélite, os pesquisadores puderam avaliar os efeitos das tempestades sobre a floresta, que não se resume às árvores derrubadas, mas também aos danos causados naquelas que permaneceram em pé. Combinando as informações com dados obtidos em campo, foi possível fazer um mapa da mortalidade de árvores na área escolhida. “Algumas áreas tiveram 80 por cento de árvores derrubadas, outras 15 por cento”, afirma Chambers.
Danos subestimados
“A queda das árvores é sempre muito violenta, você tem a desraização de árvores e outras são danificadas e estarão extremamente comprometidas em termos de sobrevivência”, afirma Niro Higuchi, que participou do estudo. “A gente não sabe quanto tempo vai durar o efeito sobre estas árvores e se elas vão se recuperar. Por isso, a estimativa é conservadora”.
A nova ferramenta pode ser usada para mediar a mortalidade em outros tipos de floresta. Chambers e colegas publicaram na Science em 2007 que o Furacão Katrina matou ou causou danos severos em aproximadamente 320 milhões de árvores. O carbono emitido por estas árvores em decomposição equivalem a todo carbono absorvido pelas florestas dos Estados Unidos em um ano.
De acordo com Chambers, o crescimento da floresta absorve uma importante parcela do carbono da atmosfera, mas é preciso considerar também o aumento da mortalidade de árvores associada ao aquecimento global. “Então, qual desses processos vai vencer em um longo período: crescimento ou mortalidade?”, pergunta. Estudos como o publicado esta semana, de acordo com ele, oferecem ferramentas para observar e responder os efeitos das mudanças climáticas nos próximos anos.
O destino das curvas do Rio Xingu
http://www.oeco.com.br/capas/26870-o-destino-das-curvas-do-rio-xingu?utm_source=newsletter_622&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco
Esta foto, feita pelo ambientalista e advogado Donizete Tomé, mostra o que será perdido sob o lago de Belo Monte. Esta é a região da Volta Grande, no rio Xingu, onde será construida a terceira maior usina hidrelétrica do mundo. As belas florestas, as corredeiras, as ilhas, as aldeias dos índios, tudo ficará debaixo d'água.
((o))eco29 de Janeiro de 2013
Esta foto, feita pelo ambientalista e advogado Donizete Tomé, mostra o que será perdido sob o lago de Belo Monte. Esta é a região da Volta Grande, no rio Xingu, onde será construida a terceira maior usina hidrelétrica do mundo. As belas florestas, as corredeiras, as ilhas, as aldeias dos índios, tudo ficará debaixo d'água.
Tuesday, 29 January 2013
Novo plano de reestruturação de carreira de docente universitário é um retrocesso para o país, dizem especialistas
jornal da ciência - sbpc
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=85609
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=85609
JC e-mail 4655, de 29 de Janeiro de 2013. | ||||||||
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Thursday, 24 January 2013
Mapeamento dos conflitos socioambientais de Mato Grosso
O educador Paulo Freire orientava-nos
para identificar as forças que agem a favor (para quem educar) e também as
forças que agem contrariamente (contra quem educar). Entre outras perguntas
essenciais à trajetória da educação ambiental, mapear os conflitos
socioambientais, identificando as táticas de lutas é uma das invenções do Grupo
Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA). É com enorme satisfação
que anunciamos a publicação do livro:
Mapeamento dos conflitos socioambientais
de Mato Grosso – escala de resistência e ritmos de esperanças.
No horizonte de lutas, não apenas a
resiliência é importante, como também a resistência contra o projeto
desenvolvimentista de exclusão social e crimes ambientais. O livro é uma
sistematização da tese de Doutorado da Michelle Jaber, defendida na
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e sob a orientação da Michèle Sato.
Para informações, contatar a Editora da
UFMT:
JABER-SILVA, Michelle; SATO, Michèle. Mapeamento dos conflitos socioambientais de
Mato Grosso – escala de resistência e ritmos de esperanças. Cuiabá: EdUFMT,
2012, 56p., il.
*
Friday, 11 January 2013
Wetland Link International (WLI)
Wetland Link International (WLI)
http://wli.wwt.org.uk/2013/01/uncategorized/grupo-pesquisador-em-educacao-ambiental-comunicacao-e-arte-universidade-federal-de-mato-grosso/
Research Group on Environmental Education, Communication and Arts
Name of organisation:
Federal University of Mato Grosso
Funding support:
National Council for Scientific and Technological Development, National Institute of Science and Technology of Wetlands (INAU)
Number of staff:
30 members of the research team
Overall aims of the centre
Promoting environmental education for environmental protection in complex society and nature, that is, consider your region and vegetation type, but with emphasis on the cultural aspects of the region.
We work with human rights and social justice, and ecological rights and environmental conflicts. Art and communication combine the educational process that considers environmental philosophy.
Description of the centre
On January 11 2013 / Members, Neo Tropics members
Regions
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