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O novo Relatório da iniciativa Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês) apresenta um prognóstico negativo sobre as áreas úmidas, áreas de transição entre os ecossistemas aquáticos e terrestres, como pântanos, lagos, manguezais, áreas irrigadas, entre outros. De acordo com esse relatório, cerca de 50% de todos os ecossistemas que formam as áreas úmidas foram destruídos pela expansão da ocupação humana ao longo do século XX.
A maior parte das perdas aconteceu entre as décadas de 50 e 80, de maneira diferente em cada parte do mundo. A Europa teve a perda mais significativa: entre 55-67% das suas áreas úmidas desapareceram no século passado.
“Não obstante o grande valor do ecossistema serviços que prestam à humanidade, zonas húmidas continuam a ser degradadas ou perdidas, devido aos efeitos de produção agrícola intensiva, irrigação, extração para uso doméstico e industrial, urbanização, infraestrutura e poluição”, afirma o documento do TEEB.
Criado em 2007, iniciativa Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB) é uma iniciativa elaborada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), para desenvolver uma análise global sobre o impacto econômico gerado pelas perdas da biodiversidade.
O relatório foi apresentado no último sábado, dia 2 de fevereiro, data em que se comemora o Dia Mundial das Zonas Úmidas, instituída em 1997 para homenagear a Convenção sobre Zonas Úmidas, mais conhecida como Convenção de Ramsar, pois foi realizada na cidade iraniana, em 1971.
A Convenção é um tratado intergovernamental que estabelece marcos para ações nacionais e internacionais para a conservação e o uso racional de zonas úmidas e de seus recursos naturais.
Em 2012, dos 127 países signatários da Convenção de Ramsar, 28% indicaram que houve piora no estado das zonas úmidas. Apenas 19% desse total de 127 países apresentaram bons resultados em relação à preservação desses ecossistemas.
O relatório enfatiza o fato que as zonas úmidas são cruciais na manutenção do ciclo da água que, por sua vez, sustenta todos os serviços dos ecossistemas. A questão da disponibilidade da água é tão importante que a Organização das Nações Unidas declarou que 2013 é o Ano Internacional da Cooperação pela Água.
De acordo com dados da Convenção de Ramsar e da Unesco, atualmente, 884 milhões de pessoas (12% da população mundial) vivem sem água potável e 2,5 bilhões (dois quintos da população) não têm acesso ao saneamento básico. A maior consumidora de água é a agricultura, que utiliza 70% da água doce consumida por ano no mundo.
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04 de Fevereiro de 2013
A maior parte das perdas aconteceu entre as décadas de 50 e 80, de maneira diferente em cada parte do mundo. A Europa teve a perda mais significativa: entre 55-67% das suas áreas úmidas desapareceram no século passado.
“Não obstante o grande valor do ecossistema serviços que prestam à humanidade, zonas húmidas continuam a ser degradadas ou perdidas, devido aos efeitos de produção agrícola intensiva, irrigação, extração para uso doméstico e industrial, urbanização, infraestrutura e poluição”, afirma o documento do TEEB.
Criado em 2007, iniciativa Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB) é uma iniciativa elaborada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), para desenvolver uma análise global sobre o impacto econômico gerado pelas perdas da biodiversidade.
O relatório foi apresentado no último sábado, dia 2 de fevereiro, data em que se comemora o Dia Mundial das Zonas Úmidas, instituída em 1997 para homenagear a Convenção sobre Zonas Úmidas, mais conhecida como Convenção de Ramsar, pois foi realizada na cidade iraniana, em 1971.
A Convenção é um tratado intergovernamental que estabelece marcos para ações nacionais e internacionais para a conservação e o uso racional de zonas úmidas e de seus recursos naturais.
Em 2012, dos 127 países signatários da Convenção de Ramsar, 28% indicaram que houve piora no estado das zonas úmidas. Apenas 19% desse total de 127 países apresentaram bons resultados em relação à preservação desses ecossistemas.
O relatório enfatiza o fato que as zonas úmidas são cruciais na manutenção do ciclo da água que, por sua vez, sustenta todos os serviços dos ecossistemas. A questão da disponibilidade da água é tão importante que a Organização das Nações Unidas declarou que 2013 é o Ano Internacional da Cooperação pela Água.
De acordo com dados da Convenção de Ramsar e da Unesco, atualmente, 884 milhões de pessoas (12% da população mundial) vivem sem água potável e 2,5 bilhões (dois quintos da população) não têm acesso ao saneamento básico. A maior consumidora de água é a agricultura, que utiliza 70% da água doce consumida por ano no mundo.
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