SUBPROJETO 5.2 - TERRITÓRIOS, IDENTIDADES, TRABALHO E CONFLITOS
PESQUISADOR/A | STATUS | OBJETO INVESTIGATIVO |
Eloísa Azeredo | Mestranda UFMT | Trabalho e economia popular solidária |
Liria dos Santos | Mestranda UFMT | Trabalho e produção dos saberes |
Rosana Manfrinate | Mestre / SEMA | Gênero e relações com a água |
Michelle Jaber | Doutoranda UFSCar | Mapa dos conflitos socioambientais |
Samuel Oliveira | Dr, REMTEA | Avifauna e etnoconhecimento |
Regina Silva | Dra, Instituto Caracol | Mapa social |
Edson Caetano | Dr, educação UFMT | Mapeamento da cultura do trabalho |
Lia Tiriba | Dra, UFF | Produção associada (colaboradora eventual) |
Alexandre Farias | Dr, Economia | Economia ecológica |
Parceiros: SEMA, UFSCar, REMTEA, Instituto Caracol (iC), UFF | ||
Suporte financeiro extra: CNPq (mapa social) e FAPEMAT (mapa social) | ||
Participantes diretos: 250 pessoas |
OBJETIVOS GERAIS
Busca compreender o território para além de um mero espaço geográfico, mas um ambiente que possui vidas. Na tessitura cultural, compreende as identidades existentes e seus conflitos socioambientais, bem como os desejos da melhoria da qualidade de vida. Na existência humana, o subprojeto compreende o trabalho como um meio identidário, pesquisando as relações táticas de trabalho e suas relações ambientais. Com forte interação com a avaliação ecossistêmica do milênio, busca, ainda, compreender o conhecimento biorregional sobre a avifauna e suas relações com os trabalhos ecossistêmicos. Enfatiza o papel das mulheres e os conhecimentos tradicionais passados de geração a geração, com cuidados com a saúde, trabalhos e empoderamento feminino.
Figura 4: interação do subprojeto 5.2 com os demais laboratórios
METODOLOGIA
Fenomenologia (Maurice Merleau-Ponty) para compreensão e interpretação das percepções socioambientais que os moradores possuem do território, conflitos, avifauna, trabalho e relações de gênero. Pesquisa participante (Paulo Freire) e materialismo histórico (Karl Marx) no sentido da reinvenção econômica mais comunitária, com alternativas aos modelos de vida. Da possibilidade de interpretar os agravos ambientais e suas intrínsecas relações com a sociedade por meio da pesquisa do mapa social (Regina Silva). Observação participante, entrevistas semiestruturadas e não estruturadas, pesquisa bibliográfica, cartografia e processos formativos.
RESULTADOS
1. Mapa social da região pantaneira com as principais identidades dos grupos sociais vulneráveis [figura 5];
2. Mapa dos conflitos socioambientais do Pantanal [figura 6];
3. Matriz de identificação dos principais conflitos socioambientais no Pantanal (apêndice A);
4. Mapa das comunidades Pantaneiras do Estado de Mato Grosso [apêndice B];
5. Principais causas dos conflitos [figura 7];
6. Atividades da economia solidária no Pantanal [tabela 1];
7. Razões para atividades da economia solidária [tabela 2];
8. 1 tese de doutorado concluída na UFSCar (Samuel Borges de Oliveira Jr);
9. Caderno pedagógico da avifauna e expressões culturais de Joselândia;
10. Caderno pedagógico do mapa social de MT, que inclui o Pantanal.
Figura 5: Mapa social dos grupos vulneráveis do Pantanal
TABELA 1
Atividades voltadas à Economia Solidária na região do Pantanal Mato-grossense
Municípios envolvidos na pesquisa | Quantidade |
Barão de Melgaço | 15 |
Cáceres | 11 |
Nossa Senhora do Livramento | 25 |
Poconé | 39 |
Santo Antônio do Leverger | 7 |
TOTAL | 97 |
TABELA 2
Motivação da criação dos empreendimentos da Economia Solidária
Motivos | Total |
1. Uma alternativa ao desemprego | 308 |
2. Obtenção de maiores ganhos em um empreendimento associativo | 236 |
3. Uma fonte complementar de renda para os(as) associados(as) | 377 |
4. Desenvolvimento de uma atividade onde todos são donos | 239 |
5. Condição exigida para ter acesso a financiamentos e outros apoios | 222 |
6. Recuperação por trabalhadores de empresa privada que faliu | 2 |
7. Motivação social, filantrópica ou religiosa | 61 |
8. Desenvolvimento comunitário de capacidades e potencialidades | 84 |
9. Alternativa organizativa e de qualificação | 90 |
10. Outro. | 56 |
EM PLANEJAMENTO
· Um curso de extensão sobre economia popular solidária à comunidade de Joselândia, com foco aos membros da associação de micro produtores rurais;
· Mapeamento da cultura do trabalho no Pantanal;
· Intercâmbio entre as comunidades para aprendizagem coletiva sobre a economia popular solidária;
· “Atlas” socioambiental do Pantanal (cultura do trabalho, avifauna, conflitos socioambientais, grupos sociais vulneráveis, trabalhos ecossistêmicos, terras indígenas, expressões artísticas, mitológicas e culturais, entre outras informações).
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