o eco
http://www.oeco.org.br/geonoticias/27445-as-terras-indigenas-do-brasil-vistas-do-espaco?utm_source=newsletter_780&utm_medium=email&utm_campaign=as-novidades-de-hoje-em-oeco
Veja abaixo, em mapas do InfoAmazonia, projeto de ((o))eco que agrega dados e notícias sobre a Amazônia, onde ficam algumas das terras indígenas e conheça um pouco mais sobre esses territórios.
A terra indígena Sete de Setembro, de 248 mil hectares, é território do povo Suruí. Em 2011 firmaram uma parceria com o Google, usando a internet para mostrar ao mundo a devastação de suas terras através. Um pedaço do território Suruí pode ser visto no Google Earth através de um mapa cultural com a tradição do povo e sua história, além de um mapa geográfico montado com a ajuda aparelhos de GPS.
Olhando o mapa abaixo é possível perceber as pressões as quais a terra indígena Awá está submetida, mostrando claramente o avanço recente do desmatamento dentro do território. Tema de uma fantástica reportagem de Miriam Leitão, com fotos de Sebastião Salgado, os awá-guajás foram considerados pela organização Survival International a tribo mais ameaçada do mundo.
Gustavo Geiser, Perito Criminal Federal na área de meio ambiente e colunista de ((o))eco, fez umimpressionante relato de sua ida até o território Kayapó, sua primeira participação em uma operação envolvendo desmatamento em terras indígenas. Durante a operação Geiser percebeu que havia aqueles entre os indígenas que achavam vantajoso manter um garimpo dentro de sua terras e lucravam com ele. Temiam, com toda razão, que a Polícia Federal pudesse, literalmente, fechar sua mina de ouro.
Em julho de 2013 uma equipe de ((o))eco foi até o Pará investigar a dimensão do impacto do complexo de 5 usinas hidrelétricas que o governo quer construir na bacia do Tapajós. O processo de tirar essas usinas do papel terá uma oposição tão aguerrida quanto a que se formou contra a usina de Belo Monte, inclusive pelos aguerridos índios Munduruku, que terão parte das suas terras alagadas e terão que ser realocados.
Marãiwatsédé foi a terra indígena em primeiro lugar no ranking de número de alertas de desmatamento em 2012. Homologada em 1998, Marãiwatsédé passou a ser uma área de posse permanente e de usufruto exclusivo do povo Xavante. Mas longe de resolver o impasse, a criação da TI impulsionou a invasão de mais de seis mil não-índios que hoje se recusam em sair da área.
A terra indígena Raposa Serra do Sol é uma das maiores do país, com 1.743.089 hectares e 1000 quilômetros de perímetro. Seu terrítório se sobrepõe ao Parque Nacional do Monte Roraima, e Fabio Olmos, colunista de ((o))eco, acredita que o julgamento do Supremo Tribunal Federal perdeu a chance de resolver um dos maiores conflitos atuais sobre as Unidades de Conservação brasileiras, que é a decretação de Terras Indígenas sobre UCs que já existiam.
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05 de Agosto de 2013
As terras indígenas aparecem frequentemente nas páginas de ((o))eco, seja por conta do desmatamento que acontece dentro desses terrítórios, pelas pressões causadas pela mineração ou nos casos onde a preservação acaba falando mais alto. Em algumas regiões do país, como observou nosso colunista Gustavo Geiser, quase tudo o que sobrou da cobertura vegetal nativa está no interior das terras indígenas e das unidades de conservação. Mais do que nunca é importante garantir que essas áreas sejam preservadas.Veja abaixo, em mapas do InfoAmazonia, projeto de ((o))eco que agrega dados e notícias sobre a Amazônia, onde ficam algumas das terras indígenas e conheça um pouco mais sobre esses territórios.
A terra indígena Sete de Setembro, de 248 mil hectares, é território do povo Suruí. Em 2011 firmaram uma parceria com o Google, usando a internet para mostrar ao mundo a devastação de suas terras através. Um pedaço do território Suruí pode ser visto no Google Earth através de um mapa cultural com a tradição do povo e sua história, além de um mapa geográfico montado com a ajuda aparelhos de GPS.
Olhando o mapa abaixo é possível perceber as pressões as quais a terra indígena Awá está submetida, mostrando claramente o avanço recente do desmatamento dentro do território. Tema de uma fantástica reportagem de Miriam Leitão, com fotos de Sebastião Salgado, os awá-guajás foram considerados pela organização Survival International a tribo mais ameaçada do mundo.
Gustavo Geiser, Perito Criminal Federal na área de meio ambiente e colunista de ((o))eco, fez umimpressionante relato de sua ida até o território Kayapó, sua primeira participação em uma operação envolvendo desmatamento em terras indígenas. Durante a operação Geiser percebeu que havia aqueles entre os indígenas que achavam vantajoso manter um garimpo dentro de sua terras e lucravam com ele. Temiam, com toda razão, que a Polícia Federal pudesse, literalmente, fechar sua mina de ouro.
Em julho de 2013 uma equipe de ((o))eco foi até o Pará investigar a dimensão do impacto do complexo de 5 usinas hidrelétricas que o governo quer construir na bacia do Tapajós. O processo de tirar essas usinas do papel terá uma oposição tão aguerrida quanto a que se formou contra a usina de Belo Monte, inclusive pelos aguerridos índios Munduruku, que terão parte das suas terras alagadas e terão que ser realocados.
Marãiwatsédé foi a terra indígena em primeiro lugar no ranking de número de alertas de desmatamento em 2012. Homologada em 1998, Marãiwatsédé passou a ser uma área de posse permanente e de usufruto exclusivo do povo Xavante. Mas longe de resolver o impasse, a criação da TI impulsionou a invasão de mais de seis mil não-índios que hoje se recusam em sair da área.
A terra indígena Raposa Serra do Sol é uma das maiores do país, com 1.743.089 hectares e 1000 quilômetros de perímetro. Seu terrítório se sobrepõe ao Parque Nacional do Monte Roraima, e Fabio Olmos, colunista de ((o))eco, acredita que o julgamento do Supremo Tribunal Federal perdeu a chance de resolver um dos maiores conflitos atuais sobre as Unidades de Conservação brasileiras, que é a decretação de Terras Indígenas sobre UCs que já existiam.
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