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Saturday, 11 June 2022

a pandemia e seus legados - desdobramentos da pandemia para a Educação

 https://www.anped.org.br/news/seminario-anped-presente-debate-nesta-terca-14-os-desdobramentos-da-pandemia-para-educacao


a pandemia e seus legados - desdobramentos da pandemia para a Educação; inscreva-se

Será realizada nesta terça, 14 de junho, a primeira mesa do seminário online O Futuro Começa Agora, organizado pela Diretoria ANPEd. Com início às 18h, o primeiro encontro debaterá "A Pandemia e seus legados: desdobramentos para a Educação Brasileira". O tema será abordado a partir das perspectivas da Saúde, por Gulnar Azevedo (UERJ), das Escolas, por André Lázaro (Fundação Santillana), e do Meio Ambiente, por  Michele Sato (UFMT). A coordenação será de Geovana Lunardi, presidente da ANPEd.

A transmissão acontecerá pelo canal do Youtube da ANPEd, aberta ao público em geral. A atividade, no entanto, contará com certificados exclusivos a pessoas associadas inscritas até 15 de junho - via Área da/o Associada/o.

As atividades integram o projeto Seminários ANPEd + Presente!, que promoverão diferentes módulos do gênero até o final da atual gestão (2021-2023), substituindo as Lives ANPEd Presente na Quarentena. Além projeto O Futuro Começa Agora, com encontros até outubro, o FORPREd Nacional também realizará seminário entre os meses de junho e agosto - clique aqui para mais informações.

Tuesday, 22 November 2016

profa titular - michèle sato

Defesa
Professora Titular
Departamento de Ensino e Organização Escolar
Instituto de Educação
Universidade Federal de Mato Grosso

MICHÈLE SATO

30/11/2016 - 4ªf. - 14 horas
auditório 67 do Instituto de Educação, UFMT
3º piso - (65) 3615 8443

 Memorial


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2 dias depois, na UFMT
http://www.ufmt.br/ufmt/site/noticia/visualizar/33547/Cuiaba

Em dois anos, 51 bancas de professor titular

Publicado em Notícias | 02/12/2016

Na tarde de quarta-feira (30/11), ocorreu no Instituto de Educação (IE) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a 51ª banca de Professor Titular. As avaliações por esse modelo começaram em 2014 na Instituição. A professora Michèle Sato, também do IE, foi avaliada pela banca examinadora, composta pelos professores Marinêz Isaac Marques (UFMT/Presidente), Fátima Elisabeti Marcomin, da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), José Eduardo dos Santos, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Luiz Antônio Ferraro Júnior, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
A docente e coordenadora do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA), é bióloga de formação, com percurso interdisciplinar e luta pelos direitos humanos e populações em situação de vulnerabilidade. Atualmente, é também bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e orienta alunos desde pesquisadores mirins até o pós-doutorado.
Outra característica ressaltada pela banca examinadora durante o processo foi a liberdade e autonomia nas pesquisas de seus orientados, e além da coesão de diferentes áreas de forma harmônica, conferir visibilidade e aliar saberes populares ao conhecimento científico.
Atualmente, três processos de promoção para professor titular, último degrau na carreira, estão em andamento. A expectativa é de realização de mais três bancas examinadoras ainda neste mês.
O processo de progressão na UFMT é uma atribuição da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), conforme estabelece a Resolução 56 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe). Em seu Artigo 7º, a Resolução determina que o processo de avaliação para promoção a Classe E, com denominação de Professor Titular da Carreira do Magistério Superior, deve constar de: Avaliação das atividades de ensino; Avaliação das atividades de pesquisa e/ou extensão; Avaliação das atividades de gestão acadêmica; e Avaliação do memorial ou defesa de tese acadêmica inédita.
Podem pleitear esta promoção, professores doutores que tenham completado dois anos de Professor Associado 4 (Lei 12.772/2012). O professor candidato elabora um memorial descrevendo toda a sua produção docente nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e gestão ao longo da sua carreira profissional. A banca deve ler previamente o memorial e arguir o candidato com questionamentos e comentários a respeito deste memorial e da produção acadêmica descrita nele.

Tuesday, 10 November 2015

MO == participação observante



MINUTOS DE ORIENTAÇÃO


ou minutos de sensatez nos devaneios da Mimi
10/11/2015

FROMM, Erich. Psicanálise e Zen-Budismo. FROMM, E. (Org.). Zen-Budismo e psicanálise. São Paulo: Cultrix, p. 92 - 162, 1960.

 “Na experiência de ver um botão de rosa ao amanhecer, numa gota de orvalho a cintilar sobre ela, ao passo que o ar ainda está frio, o sol desponta, um pássaro canta - na cultura japonesa, é facilmente perceptível e importante. No ocidente, o ordinário sem será percebido porque não é importante. As experiências perceptivas dependem do grau em que tais experiências forem cultivadas em certa cultura” (Fromm, 1960, p. 117).

PERGUNTA DA MIMI:

Será o GPEA japonês?

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Fromm argumenta que a psicanálise fundada por Sigmund Freud considerava o paciente como OBJETO DE OBSERVAÇÃO, enquanto o analista, distante e sem envolvimento, era o OBSERVADOR.

“Sullivan abordou o mesmo ponto sob um aspecto diferente. Entendia ele que o analista não deve assumir a atitude do observador alheado, mas a de um OBSERVADOR PARTICIPANTE, tentando, assim, ultrapassar a ideia ortodoxa do seu alheamento. Em minha opinião pessoal, é possível que Sullivan não tenha ido suficientemente longe, e seria preferível a definição do analista como o de um PARTICIPANTE QUE OBSERVA, mais do que um observador que participa. Mas nem mesmo a expressão “que observa” traduz com precisão o que aqui se quer dizer; “participar” ainda é estar fora. O conhecimento de outra pessoa requer que o conhecedor esteja dentro dela, seja ela. O analista só compreende o paciente na medida que experimenta em si mesmo tudo o que o paciente experimenta” (Ibidem, p. 130).

“O analista precisa converter-se no paciente, sem deixar de ser ele mesmo; precisa esquecer-se de que é médico e, ao mesmo tempo, ter a percepção de que o é. Só quando se aceita este paradoxo, pode dar “interpretações” autorizadas, porque enraizadas em sua própria experiência. O analista analisa o paciente, mas o paciente também analisa o analista, porque este, partilhando do inconsciente daquele, não pode deixar de esclarecer o próprio inconsciente. Nem analista, nem humano algum pode “salvar” outo ser humano. Poderá agir como guia, poderá mostrar caminho, afastar obstáculos e, às vezes, prestar alguma ajuda direta, mas nunca fará pelo paciente o que só o paciente pode fazer por si mesmo” (Ibidem, p. 131).


RESUMINDO A ÓPERA
(cartesianismo da Mimi):


PESQUISADOR
PESQUISADO
Freud
observador alheio

objeto de observação
Sullivan
observador participante

sujeito da observação
Fromm
participante observador

sujeito dialogante








Saturday, 23 August 2014

Construindo uma epistemologia de Mata Cavalo

RELATÓRIO DE PESQUISA
Construindo uma epistemologia de Mata Cavalo

Michèle Sato
19 de agosto de 2014
Quilombo Mata Cavalo, Nossa Senhora de Livramento, MT



Três projetos ajudam o Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA) para pesquisas, processos formativos e intervenções comunitárias envolvendo a justiça climática e a proteção das águas em áreas úmidas: O Fundo Mundial de Conservação à Natureza (WWF-Brasil), a Rede Municipal de Adaptação e Mitigação às Mudanças Climáticas: Resposta a Diferentes Cenários de Mudanças Climáticas (ClimBAP), e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU). Com a educação ambiental e a justiça climática como substratos da pesquisa, buscamos construir alguns Projetos Ambientais Escolares Comunitários (PAEC) que possam ajudar as escolas e as comunidades, que possam enfrentar os danos das mudanças climáticas com elementos contidos na Pegada Ecológica, clima e proteção da água.

Uma escola favorecida pelo GPEA localiza-se em São Pedro de Joselândia, uma comunidade tipicamente pantaneira em Barão de Melgaço com envolvimento muito bonito em plena construção; e a outra escola que iremos começar o projeto é a do quilombo Mata Cavalo. A escola está totalmente contagiada com o “espírito do pequi”, alegando que a árvore é do cerrado, que não possui devida atenção, que precisa ser valorizada e essencialmente comercializada para que uma economia solidária consiga ajudar na autonomia do território.

Acatando as boas brisas emanadas pelas professoras da escola, fizemos um pacto para transversalizar o pequi nas escolas sustentáveis, iniciando com um curso envolvendo professores, técnicos, alguns membros da comunidade e alguns estudantes do ensino médio que tenham interesse em participar do projeto. Embora ainda em fase de elaboração, temos um panorama do projeto:

CURSO DE FORMAÇÃO
·         Carga horária: 120 horas, sendo 30 teóricas e 90 práticas;
·         Período: Preferência de 4ª, 5ª e 6ª das 17 as 20 horas;
·         Participantes: são 27 pessoas, entre professores e técnicos, somados a alguns comunitários e estudantes do ensino médio (com-vida);
·         Temáticas principais: educação ambiental, pegada ecológica, justiça climática, água, biodiversidade e economia solidária do pequi;
·         Kit pedagógico a ser providenciado pelo GPEA, sem esquecer que precisamos produzir um caderno pedagógico sobre a biografia da dona Teresa (responsável: Rosana Manfrinate).

PAEC
·         Construção de uma ecocasa com a finalidade de armazenar as produções artísticas da escola, além de ser um local permanente das exposições. Material de madeira e palha do local, envolvendo os homens e demais membros da comunidade e com objetivos da bioarquitetura;
·         Cuidados na horta escolar, alimentação orgânica, agrotóxicos, saúde e merenda escolar na permacultura;
·         Viveiros do pequi, com estudos sobre a biologia das espécies e as viabilidades econômicas possíveis pela comunidade. É possível que aqui tenhamos diversos desdobramentos, gerando a necessidade de outros financiamentos para novos projetos.


Estacionamento da UFMT - Ipê "magritteano" (MSato)

quadro no pátio da Escola Teresa C. de Arruda  (MSato)

caules negros na decoração de uma escola quilombola  (MSato)

boneca de palha na produção da arte  (MSato)

representações dos estudantes  (MSato)

dona Estivina, Mimi e Gisa (Foto do João, Ascom-UFMT)

ipê na estrada  (MSato)

Dielcio e a oficina com mídia  (MSato)

a cuidadosa atenção dos jovens  (MSato)

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Monday, 5 May 2014

3o Relatório do Projeto Ecotécnicas em Joselândia

3o Relatório de Campo em São Pedro de Joselândia
23 a 24 de março de 2014
Prof. Me. Júlio Corrêa de Resende Dias Duarte

A 3o viagem à São Pedro de Joselândia, distrito de Barão do Melgaço, na região do Pantanal Mato-grossensse, foi realizada por dois pesquisadores do Grupo GPEA/UFMT, nos dias 23 e 24 de abril de 2014. O principal objetivo do grupo foi dar prosseguimento ao projeto Áreas Úmidas do INAU e Escolas Sustentáveis, em parceria com a WWF. Do ponto de vista individual, o principal objetivo foi:

A) Coordenar a 3a etapa do projeto de ecotécnicas na Escola Estadual Maria Peixoto de Moura;

O objetivo foi alcançado de forma satisfatória. A reunião do Projeto iniciou às 13 horas do dia 23 de abril, na Escola Estadual, tendo como participantes cerca de 25 professores, estudantes e técnicos administrativos, incluindo o atual Diretor. Eu e pesquisadora Giselly Rodrigues das Neves Silva Gomes iniciamos os trabalhos relatando o cronograma de trabalho daquela tarde. Em seguida, eu discorri sobre os próximos passos do Projeto, que está planejado para ocorrer em um prazo de 4 meses, nas quatros etapas a seguir;

1a Visita (fev/14) Orientar sobre a importância das Ecotécnicas, mostrar diversas possibilidades de intervenção, organizar quatro grupos de trabalho e iniciar o planejamento de cada grupo;

2a Visita (mar/14) Apresentar o planejamento finalizado por parte dos grupos; Auxiliar na finalização deste planejamento; Avaliar as propostas de trabalho, o cronograma e principalmente os Orçamentos;

3a Visita (abr/14) Entrega dos materiais necessários; Planejamento da Execução; Planejamento da Confraternização;

4a Visita (maio/14) Execução das Ecotécnicas; Avaliação dos trabalhos e Produção de um Relatório;

Os grupos foram orientados com relação à execução das 4 ecotécnicas que serão realizadas no mês de maio de 2014. A finalização dos trabalhos será no dia 06 de junho, seguida por uma confraternização a ser organizada de forma colaborativa por todos os envolvidos. Ficou combinado que neste dia deverá ser convidada a comunidade escolar, bem como os pesquisadores do Grupo de Pesquisa GPEA.

Em um segundo momento, os grupos foram orientados individualmente com relação à execução de suas respectivas ecotécnicas. Os materiais encomendados foram entregues e a primeira parcela do orçamento, equivalente a 60%, foi repassada aos líderes de cada grupo, mediante assinatura de um recibo. Novamente, foi enfatizado a todos os participantes sobre a fundamental importância do envolvimento dos professores, suas disciplinas e os estudantes no processo de construção dos projetos. O legado mais importante a ser deixado por estas iniciativas será o processo de aprendizado e não somente as intervenções físicas.


Friday, 28 March 2014

Relato de Pesquisa - Ecotécnicas em Joselândia

2o Relatório de Campo em São Pedro de Joselândia
26 a 27 de março de 2014
Júlio Corrêa de Resende Dias Duarte



A 2o viagem à São Pedro de Joselândia, distrito de Barão do Melgaço, na região do Pantanal Mato-grossensse, foi realizada por três pesquisadores do Grupo GPEA/UFMT, nos dias 26 e 27 de março de 2014. O principal objetivo do grupo foi dar prosseguimento ao projeto Áreas Úmidas do INAU e Escolas Sustentáveis, em parceria com a WWF. Do ponto de vista individual, os principais objetivos foram:

A) Coordenar projeto de ecotécnicas na Escola Estadual Maria Peixoto de Moura;

B) Realizar entrevistas com residentes e pesquisadores sobre a percepção ambiental do pantanal e suas relações com diferentes formas de mobilidade;

Os dois objetivos foram alcançados de foram satisfatória. A reunião do Projeto iniciou às 13 horas do dia 26 de março, na Escola Estadual, tendo como participantes de cerca de 20 professores, incluindo o atual Diretor. Eu iniciei os trabalhos relatando o cronograma de trabalho daquela tarde. Também discorri sobre os próximos passos do Projeto, que está planejado para ocorrer em um prazo de 4 meses, nas quatros etapas a seguir;

1a Visita (fev/14) Orientar sobre a importância das Ecotécnicas, mostrar diversas possibilidades de intervenção, organizar quatro grupos de trabalho e iniciar o planejamento de cada grupo;

2a Visita (mar/14) Apresentar o planejamento finalizado por parte dos grupos; Auxiliar na finalização deste planejamento; Avaliar as propostas de trabalho, o cronograma e principalmente os Orçamentos;

3a Visita (abr/14) Entrega dos materiais necessários; Planejamento da Execução; Planejamento da Confraternização;

4a Visita (maio/14) Execução das Ecotécnicas; Avaliação dos trabalhos e Produção de um Relatório;

Em seguida, os grupos apresentaram suas propostas que foram amadurecidas por todos os presentes, sob a minha orientação, da Regina Silva e da Michelle Jaber. As propostas finais foram:

  • Cortina Verde, visando proporcionar maior conforto térmico às salas de aula;
  • Ecofiltro,  para um melhor tratamento da água;
  • Garagem com Telhado de Grama, para estacionar o ônibus escolar e também servir como uma Sala de Aula ao ar livre;
  • Sala Cultural, construída a partir da técnicas tradicionais locais de paredes de barro, telhado de palha trançada, entre outras.

Por último, os orçamentos foram avaliados. A combinação feita foi de que todos os materiais que devem ser comprados em Cuiabá são de responsabilidade dos integrantes do GPEA e aqueles que podem vir da própria região serão providenciados pelos professores da Escola. O prazo final para o envio da lista de materiais e orçamento finalizado ficou estabelecido no dia 02 de abril. Depois desta data, os materiais serão comprados e enviados à Escola. A próxima visita ficou agendada para os dias 23 e 24 de abril.

Com relação ao segundo objetivo individual estabelecido, a viagem também foi bem sucedida. Foi a segunda imersão no local de campo a ser estudado. Foram realizadas 3 entrevistas durante o final de semana, além de inúmeras observações anotadas no caderno de campo. A primeira entrevista foi realizada com o dono da Pousada em São Pedro, que também foi o piloteiro do barco no trajeto do Porto Cercado à São Pedro. As outras duas foram feitas com as duas pesquisadoras do GPEA Regina Silva e Michelle Jaber.