Wednesday, 12 December 2018

EUA. Investidores católicos pedem que empresas de energia se oponham ao plano de reversão do padrão de emissões



EUA. Investidores católicos pedem que empresas de energia se oponham ao plano de reversão do padrão de emissões

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Organizações católicas estão estimulando as principais empresas produtoras de energia a se oporem à proposta de reversão de padrões da United States Environmental Protection Agency - EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, em português), que controla as emissões de gases do efeito estufa.
A reportagem é publicada por La Croix International, 10-12-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.
Em uma carta às empresas de energia, 61 acionistas que fazem parte do Centro Interconfessional de Responsabilidade Corporativa escreveram que qualquer reversão é arriscada para seus investimentos pois levaria a “excessivas emissões de metano que manchariam desnecessariamente a ideia de que o gás natural seria um combustível limpo, e questionaria o papel da utilização do gás natural num futuro onde poderíamos ter uma diminuição de carbono", conforme reportagem do Catholic News Service.
O motivo da carta é intervir no plano da agência federal norte-americana para facilitar os New Source Performance Standards (Padrões de Desempenho de Novas Fontes, em português) que regem a produção no setor de petróleo e gás.
Os padrões estabelecem limites para a emissão de metano, compostos orgânicos voláteis e poluentes atmosféricos perigosos na produção de energia que a EPA se propõe a reduzir para a diminuição de custos.
A Mercy Investment Services, um dos signatários católicos da carta, vê as reversões não apenas como financeiramente arriscadas, mas como uma ameaça ao meio ambiente, neste momento em que o mundo luta para combater às mudanças climáticas, diz a reportagem de Catholic News Service.
"É um desperdício de produto para as empresas", disse Mary Minette, diretora do conselho de acionistas da Mercy Investment Services, sobre vazamentos que ocorreram em fontes de poços e oleodutos.
"Isso agrava mudanças climáticas e piora a qualidade do ar. Francamente, as empresas de petróleo e gás precisam ter controle sobre isso se quiserem dizer que o gás natural é uma força de combustível de baixo carbono", acrescentou.
O metano é um gás que contribui muito para o efeito estufa e o aquecimento global, fazendo parte de uma classe de poluentes que mantêm o calor na atmosfera.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que rejeitou as descobertas científicas sobre a mudança climática, pediu a reversão de regulamentações ambientais "excessivas".
A EPA propôs emendas aos Padrões de Desempenho de Novas Fontes, que expiram no dia 17 de dezembro, isso fez com que a Interfaith Center on Corporate Responsibility agisse imediatamente.

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1 comment:

mimi sato said...

alan,
este foi um dos melhores comentários do blog
MUITO OBRIGADA

beijoca