Friday, 27 December 2013

O melhor de ((o))eco em 2013: Reportagens (parte 1)

o eco
http://www.oeco.org.br/reportagens/27884-o-melhor-de-o-eco-em-2013-reportagens-parte-1


O melhor de ((o))eco em 2013: Reportagens (parte 1)
((o))eco - 26/12/13

Fizemos uma seleção em duas partes das melhores reportagens publicadas em 2013. Nessa primeira parte, conheça a mineração de ouro que quer se instalar próximo a Belo Monte, entenda como funciona a vigilância sobre o desmatamento feita pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), veja os riscos que funcionários do ICMBio correm ao realizar uma fiscalização dura, aprenda sobre hortas urbanas e aprecie como o esforço de um conservacionista está salvando o ameaçado Soldadinho do Araripe.

A outra "Belo" que está se instalando à beira do rio Xingu, por Elizabeth Oliveira e Victor Moriyama
Distante 50 km da hidrelétrica Belo Monte, a mineradora canadense Belo Sun também quer água do Xingu para usar na mineração de ouro.

De São José dos Campos (SP) e Belém do Pará (PA), os dois institutos mantêm um olhar agudo sobre o desmatamento na Amazônia. Entenda como.

Perto de Altamira, o garimpo que já foi pujante, hoje é decadente e usa técnicas precárias que arriscam a saúde dos homens e o meio ambiente.
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Grande área territorial e posição do país no planeta são fatores que contribuem para um alto nível de insolação no sertão brasileiro.

Dois pistoleiros foram condenados pela morte do casal. Mas, por falta de provas, Justiça absolveu acusado de ser o mandante do crime.

Uma ponte perto demais, por Marcio Isensee
A obra que uniu Manaus aos municípios da margem direita do Rio Negro prometeu progresso mas trouxe especulação, desmatamento e violência.

Em São Paulo, Havana e São Francisco, Moradores estão reaprendendo o hábito de cultivar alimentos de forma comunitária e dentro da cidade.

((o))eco foi a Paraty para tentar entender as razões da violência nessa Unidade de Conservação que é também um badalado destino de veraneio.

Só no nordeste do Pará expectativa é de que produção mais do que dobre em 7 anos. Quantidade de veneno utilizada em novos plantios é alta.

Criticamente ameaçada, a espécie ganhou um programa de conservação, se tornou um símbolo do semiárido e está chamando atenção no exterior.


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Thursday, 26 December 2013

Qual esquerda? Os dois tipos de esquerda na Europa

carta maior
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Qual-esquerda-Os-dois-tipos-de-esquerda-na-Europa/4/29878


Qual esquerda? Os dois tipos de esquerda na Europa

Há dois tipos de esquerda na França e na Europa, que não são apenas diferentes, mas irreconciliáveis. Uma esquerda oficial e uma esquerda radical.


Michael Löwy
Arquivo

 
Há dois tipos de esquerda na França e na Europa, que não são apenas diferentes, mas irreconciliáveis.
 
A primeira é a esquerda oficial, institucional, representada por certos governos de centro-esquerda – na França, por exemplo – e pelos grandes partidos de centro esquerda. Quer esses governos e partidos sejam « honestos » ( ?) ou corrompidos, partidários do « crescimento » ou da « austeridade », social-liberais ou neoliberais, eles não representam mais do que variantes da mesma política, a do sistema. 
 
Como seus adversários de centro-direita – com os quais frequentemente governam em (Grécia, Alemanha, Itália) – sua política é a do capitalismo globalizado. Uma política que perpetua e agrava as desigualdades, que perpetua e acelera a destruição do meio ambiente, que conduziu à presente crise econômica e que conduzirá, em algumas décadas, a uma catástrofe ecológica.
 
Mas existe também outra concepção de esquerda : aquela da esquerda radical. « Esquerda » significa aqui combate permanente contra a desigualdade, a injustiça, a dominação, em defesa da criação de uma comunidade política livre e igualitária.

O ponto de partido dessa outra política de esquerda é a « indignação ». Celebrando a dignidade da indignação e a incondicional recusa da injustiça, Daniel Bensaïd escreveu : « A corrente fervente da indignação não é solúvel nas águas mornas da resignação consensual. (...) A indignação é um começo. Uma maneira de se erguer e se por a caminho. Nós nos indignamos, nos insurgimos, e depois vemos o que fazer » (1) 
 
Sem indignação nada de grande, de profundo, se fez na hisyória humana. Para dar um exemplo recente, o movimento zapatista de Chiapas, México, começou em 1994 com um grito : Basta ! Mas o mesmo vale para a Primavera Árabe, para a revolta dos Indignados na Espanha e na Grécia, para o movimento Occupy Wall Street, para as jornadas de junho no Brasil. A força dessses movimentos vem, em primeiro lugar, desta negatividade radical, inspirada por uma profunda e irredutível indignação. Se o pequeno panfleto de Stéphane Hessel, « Indignez-vous ! », teve tanto sucesso é porque ele correspondia ao sentimento profundo, imediato, de milhões de jovens, de excluídos e oprimidos pela mundo.
 
A radicalidade dessas revoltas resulta, em larga medida, dessa capacidade de insubmissão, dessa disposição inegociável a dizer : Não ! Os críticos oportunistas e os medios de comunicação insistem fortemente no caráter excessivamente « negativo » desses movimentos, em sua natureza « puramente » contestatória e na ausência de proposições alternativas « realistas ». É preciso recusar categoricamente essa chantagem : mesmo que esses movimentos não tenham uma proposição a fazer – e eles têm ! -, sua indignação e revolta não serão menos justificáveis.
 
O outro ingrediente da esquerda, no melhor sentido – ou seja, plebeu - do termo, é a utopia. O sociólogo Karl Mannheim cunhou uma definição « clássica » de utopia, que ainda hoje é a mais pertinente que temos : todas as representações, aspirações ou imagens de desejo, que se orientam na direção da ruptura da ordem estabelecida e exercem uma « função subversiva » (2).
 
Sem indignação e sem utopia, sem revolta e sem isso que Ernest Bloch chamava de « paisagens do desejo », sem imagens de um outro mundo, de uma nova sociedade, mais justa e mais solidária, a política de esquerda torna-se mesquisa, vazia de sentido e ôca.
 
Notas
 
(1) D. Bensaïd,  Les irréductibles.  Théorèmes de la résistance à l’air du temps,   Paris, Textuel,  2001,   p. 106.
 
(2) K.Mannheim,  Ideologie und Utopie,  1929,  Francfort,  Verlag G.Schulte-Bulmke,  1969,  pp. 36,  170.

Wednesday, 25 December 2013

Ao GPEA, com carinho....

blog da rita aleixes
http://ritaaleixes.blogspot.com.br/2013/12/ao-gpea-com-carinho.html


Ao GPEA, com carinho....

"Tenha sempre muito amor,
Que o amor nunca faz mal.
Pinte a vida com o arco-íris do prazer;
Sonhe, pois sonhar ainda é fundamental
E um sonho sempre pode acontecer."
Musica: Toquinho - Receita de Felicidade

Arctic 30 activists expected to return home after Christmas

guardian


Arctic 30 activists expected to return home after Christmas

Russian authorities begin process of dropping criminal cases and granting amnesty to Greenpeace activists held over oil rig protest
Arctic 30 activists meet residents of St Petersburg on 23 December.
Arctic 30 activists at a meeting with residents of St Petersburg on 23 December. Photograph: Olga Maltseva/AFP/Getty Images
A group of 30 Greenpeace activists and journalists detained in Russiasince September should be home shortly after Christmas after authorities began on Tuesday to formally process their criminal amnesties and grant them exit visas.
A Greenpeace spokesman said members of the group, who were arrested aboard the Greenpeace ship Arctic Sunrise during a protestagainst oil drilling in the Arctic, were beginning to go through the administrative process clearing them of criminal charges, before being given exit visas to leave the country. This was likely to take some time, he said, and none of the group were expected to leave Russia before Thursday at the earliest.
The group said Anthony Perrett, a Greenpeace activist who is one of six Britons to be detained, was the first to have the criminal case against him formally dropped. He is now awaiting the exit visa needed to leave Russia and has been told he can collect it on Thursday.
In a statement released by Greenpeace, Perrett said: "It's time to go home, it's time to get back to Wales, and I just got one big step closer." He said the group took peaceful action and he remained proud of his actions.
The 28 activists and two journalists were charged with piracy, later reduced to hooliganism, after Russian authorities boarded their ship. After they were held in St Petersburg for months, initially in prison and then on bail, they were given amnesty under a law passed by Russia's parliament last week, which also granted clemency to the two jailed members of the punk group Pussy Riot.
Kieron Bryan, a British freelance video journalist who is among the so-called Arctic 30, said from St Petersburg: "Only a few weeks ago it looked like we were going to be here well into February and probably beyond. To be getting our amnesty for Christmas Day is pleasing."
Bryan's fiancee was arriving in St Petersburg later on Tuesday to spend Christmas with him, he added, and they would return to the UK together: "Christmas will be whenever we're all together as a family, as far as I'm concerned. It'll be strange tomorrow. Talking to my mum and dad on Skype will be a bit bizarre, but we'll be together before the New Year and we'll start 2014 in the right place, which is good."
Once he returned to his home village in Devon, Bryan said, he would begin trying to put his life back together. "I've got a lot of people to go and say thank you to in person, and do a lot of things I've been missing."
Cliff Harris, the father of another Briton among the group, Alex Harris, said the family were expecting her imminently. He said: "We've been told it might be Boxing Day, but it might not be. I think two have gone through and been told they can leave, but they've got to go before the investigating committee and get the final stamp. It would have been nice to see her for Christmas, but any time is great."
Greenpeace has said Russia was acting contrary to international law in laying criminal charges against people taking part in a legitimate and peaceful protest. The organisation strongly argued firstly for the 30 to be granted bail, and then for them to be allowed to leave the country.

Tuesday, 24 December 2013

Edward Snowden: ‘I already won’

guardian
http://www.theguardian.com/world/2013/dec/24/edward-snowden-i-already-won?CMP=EMCNEWEML6619I2


Edward Snowden: ‘I already won’

'For me, in terms of personal satisfaction, the mission’s already accomplished,' NSA whistleblower says
Edward Snowden
Edward Snowden. Photograph: AP
Whistleblower Edward Snowden has declared “mission accomplished”, seven months after revelations were first published from his mass leak of National Security Agency documents.
The documents, which were leaked to the Guardian and also the Washington Post and Der Spiegel, revealed how technological developments were used by the US surveillance agency to spy on its own citizens and others abroad, and also to spy on allies, such as the US on Germany and Australia on Indonesia.
In 14 hours of interviews with the Washington Post journalist Barton Gellman Snowden said,
“For me, in terms of personal satisfaction, the mission’s already accomplished.”
He continued: “I already won. As soon as the journalists were able to work, everything that I had been trying to do was validated. Because, remember, I didn’t want to change society. I wanted to give society a chance to determine if it should change itself.
“All I wanted was for the public to be able to have a say in how they are governed.”
Snowden said other colleagues at the NSA had been concerned the agency was spying on “more Americans in America than Russians in Russia” and were not entirely comfortable with the data collected on “ordinary” citizens.
He described using the “front-page test” on his colleagues when raising the issues, asking them how they thought the public would react if information was reported on the front page of a newspaper.
He said he had brought his concerns to at least four superiors and 15 colleagues at the NSA and used a heatmap from the data query tool BOUNDLESSINFORMANT to show how much data the agency was collecting.
The NSA told the Washington Post that none of these approaches had taken place.
Snowden also said he had suggested changing NSA systems so there would need to be a second authorisation for copying files to a hard drive but was rejected.
If his suggestion had been implemented Snowden would not have been able to copy all the files he took. An NSA spokeswoman also denied those conversations had taken place.
“I am not trying to bring down the NSA, I am working to improve the NSA,” Snowden said.
“I am still working for the NSA right now. They are the only ones who don’t realise it.”
Snowden revealed a little of his life in asylum in Moscow. He likened himself to an ascetic and a house cat and said he rarely left the house, spending most of his days surfing the internet – though visitors have brought him piles of books.
He does not drink – he says he never has – and lives mostly on ramen noodles.
There has been speculation that Snowden has rigged up a type of “dead man’s switch” so if the NSA, or a similar spy agency, hurt or kill him, then a cache of thousands of documents would be released on to the internet.
Snowden denied this and likened the scenario to a “suicide switch”, alluding to people who might want the information on the internet, unchecked and unredacted, and would kill him for the sake of it.
He named the chairs of the Senate and house intelligence committee, Dianne Feinstein and Mike Rogers, as people who had “elected” him to his whistleblower position by not doing their jobs properly in ensuring the oversight of the NSA.
“It wasn’t that they put it on me as an individual – that I’m uniquely qualified, an angel descending from the heavens – as that they put it on someone, somewhere,” he said.
“You have the capability, and you realise every other [person] sitting around the table has the same capability but they don’t do it. So somebody has to be the first.”
He said he had no relationship with the Russian government. “If I defected at all, I defected from the government to the public,” he said.

O melhor de ((o))eco em 2013: Fotografia

o eco
http://www.oeco.org.br/fotografia/27880-o-melhor-de-o-eco-em-2013-fotografia


O melhor de ((o))eco em 2013: Fotografia - 23/12/13


O ano em ((o))eco foi marcado por fotografias incríveis. Desde o nascimento de dois beija-flores-dourados até a dura vida dos garimpeiros, as lentes dos fotógrafos que colaboraram com ((o))eco ao longo de 2013 registraram o que há de melhor (e em alguns casos o pior) na conservação do meio ambiente no Brasil e no mundo. Aprecie abaixo algumas dessas fotos e clique nos links para ver mais fotos desses maravilhosos ensaios.

Parque Augusta, uma chance para o verde encravada na cidade
Numa das regiões mais densas e valorizadas de São Paulo sobrou um naco de verde que pode virar torre ou um refúgio feito de Mata Atlântica. Fotos: Victor Moryiama

O mito das cavernas brasileiras
Potencial de descoberta de cavernas é enorme. É também enorme o risco de muitas serem extintas sem nem mesmo terem sido descobertas. Fotos: Adriano Gambarini

Vila da Ressaca: os restos de um sonho dourado
Perto de Altamira, o garimpo que já foi pujante, hoje é decadente e usa técnicas precárias que arriscam a saúde dos homens e o meio ambiente. Fotos: Victor Moryiama

Uma ponte perto demais
A obra que uniu Manaus aos municípios da margem direita do Rio Negro prometeu progresso mas trouxe especulação, desmatamento e violência. Fotos: Marcio Isensee

Rio São Francisco: os peixes se foram
Depois de diferentes expedições, cineastas e pesquisadores testemunham as transformações drásticas de um rio que não está mais para peixes. Fotos: André Fossati

África, uma aventura na rota da grande migração
Viajar pelas rotas da migração dos gnus, em áreas protegidas do Quênia e Tanzânia é ver ao vivo e de perto a força da natureza. Fotos: Marc Dourojeanni

Os Guarás que habitam os manguezais de Cubatão
Em um lugar associado à indústria e poluição, essa ave típica de manguezais proporcionou uma imagem belíssima que agora correrá o mundo. Foto: Ciro Albano

Beija-flor, o cupido da Amazônia Boliviana
Um ensaio fotográfico sobre o nascimento de dois beija-flores-dourados, um dos polinizadores mais importantes da floresta amazônica. Fotos: Eduardo Franco Berton


Monday, 23 December 2013

Wildlife and nature photography award-winning images of 2013 – in pictures

guardian
http://www.theguardian.com/environment/gallery/2013/dec/23/wildlife-nature-photography-award-winning-images-2013#/?picture=425529450&index=21


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