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Conferência da ONU sobre o clima deve apontar caminhos para acordo de 2015
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Mais de 120 líderes de todo o mundo se reúnem nesta terça-feira, 23 de setembro, na Conferência sobre o Clima 2014 da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento é realizado na cidade de Nova York, Estados Unidos, onde fica a sede da ONU, com o objetivo de galvanizar a vontade política de diversas partes do globo para a conformação de um novo tratado sobre o clima mundial para o fim de 2015. Índia e China, dois dos países considerados mais nocivos ao meio ambiente, entretanto, não devem estar presentes.
No último domingo, 21, ativistas da causa ambiental, cientistas, artistas e líderes políticos saíram às ruas da cidade estadunidense para relembrar que a população deve ser ouvida nesse processo. Até o início do evento e mesmo durante a Conferência, está prevista a mobilização dos movimentos sociais em mais de 162 países e 2,5 mil cidades. A pretensão dos protestos é pedir que os líderes mundiais se comprometam em assumir uma mudança em direção à priorização de energias renováveis.
Dentre as providências imediatas para conter os impactos negativos ao meio ambiente em todo o planeta, organizações sociais internacionais apontam: deixar 80% das reservas de combustíveis fósseis sem serem extraídas, para assim controlar as emissões de gases de efeito estufa; frear a corrida por petróleo e potencializar as energias renováveis; reduzir os transportes que geram gases nocivos; fomentar o consumo e a agricultura locais; além de apostar em uma gestão de resíduos que anule os dejetos. Dentre as entidades que encabeçam a mobilização estão o Greenpeace, a Avaaz e a Plataforma por um Novo Modelo Energético.
Diferentemente das reuniões regulares da ONU, o encontro desta terça-feira, 23, não firmará acordos ou compromissos internacionais, mas apenas discute as bases para a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, que será realizada em dezembro deste ano em Lima, capital do Peru, e, em 2015, em Paris, na França. O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que os representantes dos países se dirigissem à Conferência com sugestões para a redução de emissões de gases nocivos, o reforço da recuperação do meio ambiente e a mobilização da vontade política de chegar a um acordo jurídico significativo no ano que vem.
Medidas sinalizadas
Nesse sentido, há a expectativa de que pelo menos seis companhias petroleiras se unam a governos e grupos de defensa do meio ambiente para reduzir as fugas de metano na produção de gás natural. Além disso, poderão se concretizarem compromissos para combater o desmatamento e iniciativas para tornar a agricultura e os envios de grãos atividades menos contaminantes.
A Conferência servirá de plataforma pública para que os máximos dirigentes — de todos os Estados Membros das Nações Unidas e de instituições financeiras, empresas, sociedade civil e comunidades, tanto do setor público quanto privado — acelerem a adoção de medidas para reduzirem os impactos. A meta é fazer um acordo que limite a menos de 2°C o aumento da temperatura do planeta. Cientistas advertem que, de acordo com os atuais níveis de emissão de gases de efeito estufa, as temperaturas deverão aumentar em 4°C até o fim do século XXI.
Leia também:
O poder das empresas na cúpula da ONU sobre mudança climática
Como enfrentar o impacto socioambiental provocado pela mudança climática?
Os desafios para solucionar o problema das mudanças climáticas
No último domingo, 21, ativistas da causa ambiental, cientistas, artistas e líderes políticos saíram às ruas da cidade estadunidense para relembrar que a população deve ser ouvida nesse processo. Até o início do evento e mesmo durante a Conferência, está prevista a mobilização dos movimentos sociais em mais de 162 países e 2,5 mil cidades. A pretensão dos protestos é pedir que os líderes mundiais se comprometam em assumir uma mudança em direção à priorização de energias renováveis.
Dentre as providências imediatas para conter os impactos negativos ao meio ambiente em todo o planeta, organizações sociais internacionais apontam: deixar 80% das reservas de combustíveis fósseis sem serem extraídas, para assim controlar as emissões de gases de efeito estufa; frear a corrida por petróleo e potencializar as energias renováveis; reduzir os transportes que geram gases nocivos; fomentar o consumo e a agricultura locais; além de apostar em uma gestão de resíduos que anule os dejetos. Dentre as entidades que encabeçam a mobilização estão o Greenpeace, a Avaaz e a Plataforma por um Novo Modelo Energético.
Diferentemente das reuniões regulares da ONU, o encontro desta terça-feira, 23, não firmará acordos ou compromissos internacionais, mas apenas discute as bases para a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, que será realizada em dezembro deste ano em Lima, capital do Peru, e, em 2015, em Paris, na França. O secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu que os representantes dos países se dirigissem à Conferência com sugestões para a redução de emissões de gases nocivos, o reforço da recuperação do meio ambiente e a mobilização da vontade política de chegar a um acordo jurídico significativo no ano que vem.
Medidas sinalizadas
Nesse sentido, há a expectativa de que pelo menos seis companhias petroleiras se unam a governos e grupos de defensa do meio ambiente para reduzir as fugas de metano na produção de gás natural. Além disso, poderão se concretizarem compromissos para combater o desmatamento e iniciativas para tornar a agricultura e os envios de grãos atividades menos contaminantes.
A Conferência servirá de plataforma pública para que os máximos dirigentes — de todos os Estados Membros das Nações Unidas e de instituições financeiras, empresas, sociedade civil e comunidades, tanto do setor público quanto privado — acelerem a adoção de medidas para reduzirem os impactos. A meta é fazer um acordo que limite a menos de 2°C o aumento da temperatura do planeta. Cientistas advertem que, de acordo com os atuais níveis de emissão de gases de efeito estufa, as temperaturas deverão aumentar em 4°C até o fim do século XXI.
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