Wednesday, 22 May 2013

maio2013-INAU-relatório 7/13

RESULTADOS

PROJETO 5.1. Educação e comunicação


5.1.A) Jornalismo científico – Benedito Dielcio Moreira
Promoveu o convênio entre a UFMT, a Universidade de Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) visando a divulgação científica:

Realizou um encontro nacional de jornalismo científico e estabeleceu uma rede de diálogos entre as instituições para a divulgação científica:

Promoveu um curso de jornalismo científico com a FAPEMAT:

Cobriu o evento “I Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas, CONBRAU”, divulgando as principais manchetes e entrevistando diversos pesquisadores do INAU.

5.1.B) Edu-comunicação – Liete Alves
Os resultados resumem-se em 3 dimensões cartográficas:
1-Cartografia dos saberes socioambientais de Joselândia, que revelaram o conhecimento dos moradores sobre os habitats locais, os impactos ambientais e sociais e a forma de manejo adotada.
2-Cartografia do cambará, que apresentou o refinamento de um conhecimento especializado sobre o cambará que figura como o elemento de mais forte sinergia entre os laboratórios do INAU. As conexões do cambará com outras plantas, com o ser humano, a preferência por determinado tipo de solo, resistência a seca e enchentes prolongadas, transpiração, manejo e outros.
3- Cartografia do saber escolarizado oportunizou momentos de diálogo entre o conhecimento científico produzido no seio do INAU e o saber local. Revelou também a importância de práticas transversais, como as interferências educomunicativas, para um ensino contextualizado à realidade local e a importância destes saberes.

TESE defendida em abril de 2013, aprovada com indicação de publicação.
SILVA. Maria Liete Alves. Cartografia de Joselândia: o acontecimento e o pensamento da multiplicidade. 2013, 245f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, UFMT, 2013.


5.1.C) Formação de professores – Giseli Nora & Giselly Gomes
Em andamento, promove curso de formação entre a escola e a comunidade, sob a proposta das “escolas sustentáveis” e por meio dos Projetos Ambientais Escolares Comunitários (PAEC), isto é, a escola fazendo aliança com a comunidade.
Para além do curso de formação de professores, a pesquisa continua conhecendo as práticas pedagógicas na perspectiva da educação do campo, a proposta curricular, a gestão ambiental e o fomento das ecotécnicas e a percepção do espaço como estrutura educadora ambiental.
O projeto tem dialogado com o Fundo Mundial para Conservação da Natureza (WWF), e na perspectiva de valorizar a pegada ecológica[1], um questionário foi aplicado com os professores da escola (apêndice 1). Embora seja uma localidade economicamente desfavorecida, os resultados revelam que mais de 60% dos professores têm níveis de consumo que ultrapassariam a capacidade suporte da região, chegando a necessidade de 2 planetas, caso cerca de 7 bilhões de pessoas tivessem a qualidade de vida de Joselândia. 
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/sua_pegada/

Figura 2: pegada ecológica dos professores da Escola Maria Moura


Contudo, há que se reconhecer também que este instrumento (cálculo da pegada ecológica) carece de revisão metodológica, uma vez que a humanidade avançou em certos níveis de qualidade de vida que não seria mais possível viver sem o mínimo de tecnologia e conforto. A pesquisa continua, agora tentando mapear os principais focos de consumo e conflitos socioambientais, também objetivo deste laboratório, conforme avaliação sobre o consumo de carne vermelha. De qualquer modo, o indicador de consumo revela a importância do apoio financeiro do WWF em orientar a escola à “ecotécnicas”, isto é, pequenos projetos ambientais que visem a economia de energia, aproveitamento da luz solar, debate sobre o consumo e campanhas de redução dos resíduos sólidos, hortas e plantio de árvores, entre outros exemplos.


5.1.D) Formação de professores e comunitários relacionados à mudança climática – Michelle Jaber & Débora Pedrotti-Mansilla
Embora seja um subprojeto novo, já possui parceiros locais e nacionais, como a Redeclima e o Ministério da Educação (MEC). A ideia é associar-se aos processos formativos e, essencialmente, buscar a construção de meios que possam ser capazes de enfrentar as mudanças climáticas por meio da aliança entre escolas e comunidades pantaneiras.


5.1.E) Educação científica dos pesquisadores mirins – Michèle Sato & Regina Silva
Estamos em processo de formação científica inicial em jovens estudantes do ensino fundamental, Escola Livre Porto Cuiabá (ELPC). Cada pesquisador mirim escreveu um pequeno relatório de campo após a visita no Pantanal e prepara um relatório mais substancial no final do ano que revele a pesquisa, propriamente dita. É uma importante etapa de formação científica, que é divulgada na escola, familiares e público em geral, já que pretende-se publicar um livro sobre as pesquisas cos os mirins, e os relatórios de campo podem ser vistos no blog do GPEA:

Evelyn Miranda
sapos
Luigi Sousa
caranguejos
Péricles Vandoni
borboletas
Raianne Pouso
jacarés
(em andamento, está doente)
Regis Paiva
pássaros

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