RESULTADOS
PROJETO 5.1. Educação e comunicação
PROJETO 5.1. Educação e comunicação
5.1.A)
Jornalismo científico – Benedito Dielcio Moreira
Promoveu
o convênio entre a UFMT, a Universidade de Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e o
Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) visando a divulgação científica:
Realizou
um encontro nacional de jornalismo científico e estabeleceu uma rede de
diálogos entre as instituições para a divulgação científica:
Promoveu
um curso de jornalismo científico com a FAPEMAT:
Cobriu
o evento “I Congresso Brasileiro de Áreas Úmidas, CONBRAU”, divulgando as
principais manchetes e entrevistando diversos pesquisadores do INAU.
5.1.B) Edu-comunicação – Liete Alves
Os resultados resumem-se em 3 dimensões
cartográficas:
1-Cartografia dos saberes socioambientais de Joselândia,
que revelaram o conhecimento dos moradores sobre os habitats locais, os
impactos ambientais e sociais e a forma de manejo adotada.
2-Cartografia do cambará, que apresentou o refinamento de
um conhecimento especializado sobre o cambará que figura como o elemento de
mais forte sinergia entre os laboratórios do INAU. As conexões do cambará com
outras plantas, com o ser humano, a preferência por determinado tipo de solo, resistência
a seca e enchentes prolongadas, transpiração, manejo e outros.
3- Cartografia do saber escolarizado oportunizou momentos
de diálogo entre o conhecimento científico produzido no seio do INAU e o saber
local. Revelou também a importância de práticas transversais, como as
interferências educomunicativas, para um ensino contextualizado à realidade
local e a importância destes saberes.
TESE defendida em abril de 2013, aprovada com indicação de publicação.
SILVA. Maria Liete Alves. Cartografia de Joselândia: o
acontecimento e o pensamento da multiplicidade. 2013, 245f. Tese (Doutorado em Educação) -
Programa de Pós-Graduação em Educação, UFMT, 2013.
5.1.C) Formação de professores – Giseli Nora & Giselly Gomes
Em andamento, promove curso de
formação entre a escola e a comunidade, sob a proposta das “escolas
sustentáveis” e por meio dos Projetos Ambientais Escolares Comunitários (PAEC),
isto é, a escola fazendo aliança com a comunidade.
Para além do curso de formação de professores, a pesquisa
continua conhecendo as práticas pedagógicas na perspectiva da educação do
campo, a proposta curricular, a gestão ambiental e o fomento das ecotécnicas e
a percepção do espaço como estrutura educadora ambiental.
O projeto tem dialogado com o
Fundo Mundial para Conservação da Natureza (WWF), e na perspectiva de valorizar
a pegada ecológica[1], um
questionário foi aplicado com os professores da escola (apêndice 1). Embora
seja uma localidade economicamente desfavorecida, os resultados revelam que mais
de 60% dos professores têm níveis de consumo que ultrapassariam a capacidade
suporte da região, chegando a necessidade de 2 planetas, caso cerca de 7
bilhões de pessoas tivessem a qualidade de vida de Joselândia.
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/sua_pegada/
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/sua_pegada/
Figura 2: pegada ecológica dos professores da Escola Maria
Moura
Contudo, há que se reconhecer
também que este instrumento (cálculo da pegada ecológica) carece de revisão
metodológica, uma vez que a humanidade avançou em certos níveis de qualidade de
vida que não seria mais possível viver sem o mínimo de tecnologia e conforto. A
pesquisa continua, agora tentando mapear os principais focos de consumo e
conflitos socioambientais, também objetivo deste laboratório, conforme
avaliação sobre o consumo de carne vermelha. De qualquer modo, o indicador de
consumo revela a importância do apoio financeiro do WWF em orientar a escola à
“ecotécnicas”, isto é, pequenos projetos ambientais que visem a economia de
energia, aproveitamento da luz solar, debate sobre o consumo e campanhas de
redução dos resíduos sólidos, hortas e plantio de árvores, entre outros
exemplos.
5.1.D) Formação
de professores e comunitários relacionados à mudança climática – Michelle Jaber
& Débora Pedrotti-Mansilla
Embora seja um subprojeto novo, já possui parceiros locais e
nacionais, como a Redeclima e o Ministério da Educação (MEC). A ideia é
associar-se aos processos formativos e, essencialmente, buscar a construção de
meios que possam ser capazes de enfrentar as mudanças climáticas por meio da
aliança entre escolas e comunidades pantaneiras.
5.1.E)
Educação científica dos pesquisadores mirins – Michèle Sato & Regina Silva
Estamos em processo de formação científica inicial em jovens
estudantes do ensino fundamental, Escola Livre Porto Cuiabá (ELPC). Cada
pesquisador mirim escreveu um pequeno relatório de campo após a visita no
Pantanal e prepara um relatório mais substancial no final do ano que revele a
pesquisa, propriamente dita. É uma importante etapa de formação científica, que
é divulgada na escola, familiares e público em geral, já que pretende-se
publicar um livro sobre as pesquisas cos os mirins, e os relatórios de campo
podem ser vistos no blog do GPEA:
Evelyn Miranda
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sapos
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Luigi Sousa
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caranguejos
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Péricles Vandoni
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borboletas
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Raianne Pouso
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jacarés
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(em andamento, está doente)
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Regis Paiva
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pássaros
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